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Colunas#A voz do Pastor

Coluna

- Publicada em 29 de Julho de 2010 às 00:00

O Deus de Jesus Cristo


Jornal do Comércio
O ser humano é essencialmente religioso. Comprova-o a história da humanidade que, ao longo de seu desenvolvimento, nunca registrou um povo sem religião, sem crenças e sem oração. Todas as tentativas que se fizeram, nos tempos modernos do Racionalismo e do ateísmo, de abafar a religião, quer por motivos ideológicos, políticos ou pseudocientíficos, acabaram sendo desmentidas pela consistência do sentimento religioso, inerente à natureza humana. A religiosidade não resulta da cultura. Pelo contrário, molda-a e a orienta.
O ser humano é essencialmente religioso. Comprova-o a história da humanidade que, ao longo de seu desenvolvimento, nunca registrou um povo sem religião, sem crenças e sem oração. Todas as tentativas que se fizeram, nos tempos modernos do Racionalismo e do ateísmo, de abafar a religião, quer por motivos ideológicos, políticos ou pseudocientíficos, acabaram sendo desmentidas pela consistência do sentimento religioso, inerente à natureza humana. A religiosidade não resulta da cultura. Pelo contrário, molda-a e a orienta.
Pergunta-se pelo objeto desta profunda e irrecusável tendência religiosa. A história das religiões o apresenta, em termos vagos, como divindade. Descreve-o como polo supremo na perspectiva da mente. É aquilo que mais alto ou maior e melhor não se consegue conceber.
As religiões procuram dar contorno e conteúdo à divindade, que colocam como seu polo supremo. É a busca irrefragável do coração humano, que tem razões que a própria razão desconhece. Tenta enquadrá-lo no seu contexto cultural. Dirá como vê Deus na perspectiva de seu desenvolvimento. As civilizações humanas vão dando corpo à sua crença na divindade. S. Agostinho põe-se no contexto destas buscas para sentenciar: “Fizestes-nos para Vós, Senhor, e nosso coração está irrequieto enquanto não repousar em Vós”.
Mas não há como negar que a humanidade, muitas vezes, se sentiu frustrada nesta busca. S. Paulo reconhece que ela procede como que às apalpadelas. Caminha no escuro ou na penumbra. Mas tem certeza e vive como se visse o invisível. A humanidade dividiu-se em muitas crenças, que se multiplicaram e se fracionaram em muitas religiões, forjadas por sábios que recolheram as melhores lideranças de cada cultura.
Como cristãos, cremos num homem ressuscitado. Ele é tão maravilhoso e sua ressurreição nos deixa tão deslumbrados que o reconhecemos como nosso Deus e Senhor. Nele e por Ele descobrimos o rosto da divindade, como o polo supremo de nossa mente. Ele nos ensina quem é Deus e nos leva a reconhecê-lo, de modo bem concreto e existencial. Nosso Deus não é uma ideia, nem brota apenas de uma tendência, que nos seja inata. Nosso Deus é Jesus Cristo e o Deus de Jesus Cristo. É no próprio Jesus, no relacionamento com Ele, que acolhemos e reconhecemos Deus, a ponto de o denominarmos “nosso Deus”.
Quem é, pois, o Deus de Jesus Cristo? Não se reduz à concepção que Abraão e seus descendentes reconheceram como amigo e garantia de prosperidade de seu povo; ou que Moisés experimentou como aquele que é. O Deus de Jesus Cristo é seu Pai. Dá-no-lo a conhecer como aquele que ama. Por isso é amado por Jesus, que, em tudo, procura fazer alegremente sua vontade. Há uma identidade de interesse entre ambos: “Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu”.
Jesus conclui sua vida terrena dando testemunho de sua missão cumprida: “Dei a conhecer teu nome”. Ensina a dirigir-se a Ele chamando-o “Pai nosso”. Esta oração inclui todos os pedidos que brotam do coração de um filho, nas duas dimensões: horizontal e vertical, do Reino de Deus neste mundo.
A experiência do Deus de Jesus Cristo não se reduz a uma nova concepção ou a uma ideia nova. Constrói o seu reino na terra. Trata-se de uma convivência. Temos um Pai que nos ama e que nós amamos de todo o coração.
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