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Colunas#A voz do Pastor

Coluna

- Publicada em 01 de Outubro de 2009 às 00:00

As lições das crises


Jornal do Comércio
Nos recentes textos da Voz do Pastor apontamos uma lista de vinte e uma crises. Chegou a hora de tirar as lições, na certeza da proposta de São Paulo, de que tudo colabora para o bem daqueles que amam a Deus. Também as crises, se forem de crescimento e estiverem abertas para uma nova época.

Nos recentes textos da Voz do Pastor apontamos uma lista de vinte e uma crises. Chegou a hora de tirar as lições, na certeza da proposta de São Paulo, de que tudo colabora para o bem daqueles que amam a Deus. Também as crises, se forem de crescimento e estiverem abertas para uma nova época.

A primeira lição está na própria descoberta das crises. São sinal de que estamos na perspectiva de uma solução. Em outras palavras, quando se levanta uma questão ou se faz uma pergunta, já, de algum modo, temos implícita a resposta. Em segundo lugar, põe-se a questão da compreensão do que é crise. Tomemos como protótipo a crise econômica, que galvanizou a opinião pública nos últimos anos. Em que consiste?

Mantenhamo-nos num patamar de meia dúzia de perguntas, para desvendar sua relatividade:

1.Houve, por acaso, uma catástrofe ecológica que destruísse as plantações e, consequentemente, provocasse desabastecimento e fome?;

2. Ou os comerciantes se recusaram a vender suas mercadorias, deixando, assim, a população em penúria?;

3. As famílias e as pessoas estavam tão provisionadas de tudo que se recusassem ou não necessitassem comprar mais nada?;

4. Faltou  mão de obra para produzir mais?

5. Não existiu dinheiro para pagar eventuais grevistas ou desempregados? A todas estas perguntas se responde com um contundente não. Na verdade existe superabundância de tudo.

6. Será então crise de abundância?

Não há dúvida de que a geração, nascida nas últimas duas décadas do século XX, cresceu num clima de abundância, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. Isto a fez esquecer os problemas reais. Mesmo possuindo muitas coisas, não percebem  o essencial.

A imprensa escrita e falada fez verdadeiro terrorismo em torno da crise: teor de vida ameaçado, redução do consumo, empobrecimento... Pior que a peste suína!

Que esta situação nos traz de ensinamentos? Em primeiro lugar que é preciso refazer a vida com novas perspectivas: tentar alcançar objetivos claros e consistentes, não pensar somente em si, convencer-se de que o futuro depende do que sonhamos e do que tentamos conquistar... A crise nos mostra que o ser humano não é onipotente; que o mundo somente melhora se cada um agir responsavelmente; se tomar consciência de que ninguém se salva a sós. Nosso destino está intimamente ligado ao dos demais. E, por fim, a técnica não pode salvar nem dar sentido à vida.

A crise nos assegura de que a história ainda não está no fim. Há muita estrada a andar. Não somos simples espectadores e consumidores, mas construtores do mundo que há de vir. Bento XVI, na sua encíclica “A Caridade na Verdade” aponta a crise como uma ocasião de por em discussão o atual modelo de desenvolvimento. Exorta a mudar de estilo de vida. Não incute medo, mas forma para o senso da história. A criatividade e a responsabilidade são virtudes hoje necessárias para transformar o mundo. É preciso sair do virtual para o real, o que equivale a deixar o Orkut pela comunidade cristã.

Missionários do cárcere receberão homenagem nacional

No dia 14 de outubro de 2009, chegará a Porto Alegre o coordenador nacional da Pastoral Carcerária, Padre Valdir João da Silveira. Ele virá à Capital gaúcha para presidir o Encontro Estadual da Pastoral Carcerária e homenagear três religiosos gaúchos que ao longo de suas vidas dedicaram-se ao serviço pastoral dentro do Sistema Penal do Estado. A homenagem ocorrerá no dia 18 de outubro. Serão homenageados a Irmã Faustina Canotti, a Irmã Rosa de Lima e o Irmão Orestes Fagherazzi.

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