Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
Benefício da Justiça gratuita não pode ser revogado por litigância de má fé, diz STJ
Ministra Nancy Andrighi afirmou que o CPC já define sanções para litigância de má fé
Rafael Luz/ JC
Agências
Segundo publicação do Jornal da Ordem, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou não ser possível aplicar perda do benefício da Justiça gratuita em caso de comprovação de litigância de má fé. Com isso, mesmo que a ação não tenha sido embasada em reclamação justa, o autor não perderá o benefício. O ponto argumentado é que a gratuidade da Justiça está relacionada à capacidade financeira do autor e não à sua postura. Portanto, seria impossível retirar o benefício como punição.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
Segundo publicação do Jornal da Ordem, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou não ser possível aplicar perda do benefício da Justiça gratuita em caso de comprovação de litigância de má fé. Com isso, mesmo que a ação não tenha sido embasada em reclamação justa, o autor não perderá o benefício. O ponto argumentado é que a gratuidade da Justiça está relacionada à capacidade financeira do autor e não à sua postura. Portanto, seria impossível retirar o benefício como punição.
A ministra Nancy Andrighi ainda afirmou que o Código de Processo Civil já explicita sanções para a litigância de má fé, como multa maior do que 1% e menor do que 10% do valor do processo, indenização pelos prejuízos causados à parte contrária; e condenação nos horários advocatícios e nas despesas processuais. Portanto, as punições já estão estabelecidas e prescindem outras sanções.