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MOBILIDADE

- Publicada em 04 de Dezembro de 2023 às 18:03

Inflação dos combustíveis e flexibilidade no modelo de trabalho são novos desafios

A escalada global nos preços dos combustíveis revela a crescente necessidade de que as empresas olhem para este setor

A escalada global nos preços dos combustíveis revela a crescente necessidade de que as empresas olhem para este setor


TÂNIA MEINERZ/JC
Marcado pela escalada dos preços da gasolina e do óleo diesel, 2023 se destaca como um ano especialmente desafiador para o mercado de combustíveis no Brasil. O aumento significativo é atribuído a fatores internacionais, incluindo restrições na oferta de petróleo, devido a conflitos geopolíticos, e um crescimento constante na demanda. Essas tendências indicam projeções de elevação contínua dos preços até o final do ano, impactando diretamente consumidores e setores dependentes.
Marcado pela escalada dos preços da gasolina e do óleo diesel, 2023 se destaca como um ano especialmente desafiador para o mercado de combustíveis no Brasil. O aumento significativo é atribuído a fatores internacionais, incluindo restrições na oferta de petróleo, devido a conflitos geopolíticos, e um crescimento constante na demanda. Essas tendências indicam projeções de elevação contínua dos preços até o final do ano, impactando diretamente consumidores e setores dependentes.
Dados divulgados pelo IBGE revelam que a alta dos combustíveis é um dos principais impulsionadores da inflação neste ano. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) foi de 0,21% em outubro, ante os 0,35% do mês de setembro. A maior variação, 0,78%, e o maior impacto, 0,16 p.p, vieram de transportes pelo segundo mês consecutivo. No ano, o índice acumula alta de quase 4% e de 5,05% em 12 meses.
No contexto global, em setembro, movimentações significativas por parte da Rússia e Arábia Saudita, potências globais do setor de petróleo, foram anunciadas. Os sauditas optaram por estender por mais um trimestre a redução diária de oferta em 1 milhão de barris, enquanto os russos implementaram cortes nas exportações. Decisões globais nesse âmbito exercem pressão adicional sobre os preços dos combustíveis, contribuindo para um cenário cada vez mais volátil.
No Brasil, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, setembro fechou com preço médio da gasolina a R$ 5,80, constituindo o mês com a maior média de preço do combustível em 2023. Em paralelo a alta energética, as tarifas de pedágios em mais de 120 praças no estado de São Paulo foram ajustadas a partir de julho de 2023. Além disso, a fim de equilibrar as contas após os prejuízos acumulados durante a pandemia, as rodovias administradas pela CCR aplicaram um aumento de R$0,10 além do reajuste inflacionário.
Com a alta dos preços, toda ajuda passa a ser bem-vinda aos bolsos do trabalhador, conforme destaca Matheus Rangel, CGO da Niky, empresa de benefícios flexíveis que tem possibilitado a empresas e RHs de todo o país promover uma adaptação aos novos modelos e desafios de mobilidade urbana. "Mais do que nunca, os benefícios ofertados pelas empresas contratantes precisam ir além de alimentos. Em meio ao crescimento substancial de opções de locomoção nas cidades e modelos de trabalho cada vez mais diversos e flexíveis, os benefícios devem estar com as novas demandas e, principalmente, complementar as rotas e hábitos por parte dos colaboradores" finaliza Rangel.