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Tecnologia

- Publicada em 15 de Agosto de 2022 às 16:40

E-commerce deve atingir U$ 4,9 trilhões até o ano de 2025

Comércio eletrônico cresceu 30% no Brasil no primeiro semestre de 2022, revela pesquisa da Magis5

Comércio eletrônico cresceu 30% no Brasil no primeiro semestre de 2022, revela pesquisa da Magis5


/AMAZON/DIVULGAÇÃO/JC
O mercado de e-commerce na América Latina segue em crescimento. Foram 139 bilhões de dólares em 2021 com previsão de chegar a 4,9 trilhões em 2025. É o que aponta um levantamento conduzido pela Magis5 e divulgado pela assessoria de comunicação da empresa. A startup, que desenvolve soluções para integração com marketplaces e plataformas de e-commerce, buscou os dados em players envolvidos no e-commerce da América Latina, como VTEX, Magalu, Mercado Livre e Americanas, com o objetivo de entender a situação atual desse mercado gigantesco e, também, traçar estratégias para ações futuras, já que o foco da empresa é conectar e automatizar a operação dos vendedores dentro desses canais.
O mercado de e-commerce na América Latina segue em crescimento. Foram 139 bilhões de dólares em 2021 com previsão de chegar a 4,9 trilhões em 2025. É o que aponta um levantamento conduzido pela Magis5 e divulgado pela assessoria de comunicação da empresa. A startup, que desenvolve soluções para integração com marketplaces e plataformas de e-commerce, buscou os dados em players envolvidos no e-commerce da América Latina, como VTEX, Magalu, Mercado Livre e Americanas, com o objetivo de entender a situação atual desse mercado gigantesco e, também, traçar estratégias para ações futuras, já que o foco da empresa é conectar e automatizar a operação dos vendedores dentro desses canais.
O primeiro ponto que chama a atenção foi o crescimento e amadurecimento do comércio eletrônico brasileiro como meio de compras da população, que foi impulsionado com o início e auge da pandemia da covid-19. Após o boom de 2020, apresentou um crescimento um pouco menor se comparado ao ano anterior, especialmente pelo aumento da inflação e crise dos combustíveis, com a guerra da Rússia e Ucrânia, que aumentou o preço dos fretes e teve reflexos nos preços dos produtos também.
"Com a guerra da Ucrânia e a elevação das taxas de juros, os investimentos desaceleraram em todo o mundo, o que pode afetar os resultados dessas grandes empresas no curto e médio prazo com um crescimento mais tímido do e-commerce brasileiro", diz Vinícius Ribeiro, Head de Marketing da Magis5.
Mesmo assim, os números foram interessantes. O primeiro trimestre de 2022 foi positivo para os principais players de e-commerce, como a VTEX, multinacional brasileira de tecnologia com foco em cloud commerce, e clientes como Sony, Walmart, Coca-Cola e AB InBev, que apresentaram um crescimento em receita e GMV (métrica que se aplica ao varejo on-line que ajuda as empresas a identificarem quanto de receita foi gerado pelos seus canais digitais em um período específico) de cerca de 30% em relação ao mesmo período de 2021
Já a Magalu apresentou um crescimento de 13% trimestral, com intensa participação do e-commerce. Mesmo após a reabertura das lojas físicas em todo o território brasileiro, que historicamente sempre foi o ponto forte desde o início da empresa, as vendas on-line representam mais de 72% de todas as vendas da empresa, número que até 2020 representava somente 53% de todas as vendas.
Nos últimos 2 anos, a Magalu cresceu cerca de 149% no número de vendas on-line, sendo o principal motor de crescimento acelerado do e-commerce, com 36% das vendas e cerca de 180 mil sellers vendendo de forma legal e formal.
Já a Americanas SA, antiga B2W, apresentou um crescimento no seu GMV de quase 22% e uma receita líquida de R$ 6,8 bi. A principal mudança estratégica da empresa foi o seu fortalecimento logístico, acelerando o tempo de entrega de produtos e permitindo também a compra e retirada nas lojas físicas de maneira mais eficiente, o que levou a um crescimento de 8% na base de clientes ativos.
O Mercado Livre, principal player do e-commerce nacional e a empresa mais valiosa da América Latina, apresentou um crescimento de GMV de 32% em relação ao ano de 2012. Com a ampliação da malha logística e a estratégia de ampliar o portfólio de produtos, a empresa também investiu no fortalecimento da sua fintech Mercado Envios, conseguindo manter resultados consistentes mesmo com a economia mundial não convergindo a favor disso.
Chama a atenção que, apesar do cenário macroeconômico desfavorável, as pessoas passaram a comprar artigos que não eram usuais e que eram adquiridos somente em estabelecimentos físicos. Categorias como farmácia, supermercado, itens básicos de higiene e beleza entraram no rol de produtos cada vez mais presentes, e até mesmo roupas tiveram um crescimento no e-commerce. Só na VTEX, por exemplo, os itens de mercado e mercearia são responsáveis por 12% de todas as vendas na plataforma, sendo a terceira maior categoria, ficando atrás somente de moda e artigos de beleza.
Claudio Dias, CEO da Magis5, reforça a ideia: "Essas tendências e o atual cenário e mudanças no comportamento do consumidor já refletem no comércio eletrônico brasileiro. Apesar deste impacto, aqui dentro da Magis5, mês a mês, estamos com um crescimento constante e consistente".
 

Diversificar canais de vendas é fundamental para acelerar os negócios, diz executivo da VTEX

As mudanças no perfil de consumo, consequência do isolamento social imposto para conter o avanço da pandemia de Covid-19 nos últimos dois anos, precisa ser entendida pelo varejo. Esse é um dos caminhos apontados pelo diretor de Alianças da VTEX, Pablo Pazos, aponta como fundamentais para que o setor consiga vencer gargalos e acelerar os negócios.
O executivo participou do Brasil em Código, evento multissetorial promovido pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil e a Korde no dia 10 de outubro em São Paulo. As informações são da assessoria de comunicação do evento.
Escutar o cliente e entender como ele comporta, segundo Pazos, é uma tarefa crucial para o sucesso das vendas. E isso significa saber como ele se comporta em das plataformas que ele busca para realizar as compras.
"Diversificar os canais de vendas não só é essencial, como também investir no campo de busca para ter uma taxa de conversão maior na hora de o cliente decidir pela compra."
Uma das possibilidades apontada por Pazos é a retentativa inteligente, que na utilização de dados históricos e de comportamentos observados nas transações feitas pelos consumidores para prever informações e promover vendas mais assertivas.

Aumento de 53% nas vendas online das indústrias anima o mercado

A tendência de compras online, que cresceu principalmente nos últimos anos, tem se consolidado e vem trazendo bons resultados para a indústria brasileira. É o que apresenta um levantamento da Híbrido, consultoria especializada em soluções inovadoras para e-commerce. Os dados mostram um crescimento de 53% nas vendas das empresas desse segmento, que contam com serviços da Híbrido, através do e-commerce no primeiro semestre de 2022, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a assessoria de comunicação da empresa.
Larissa Terceiro, especialista em growth hacking da Híbrido, destaca que a transformação digital tem impulsionado a indústria, que tradicionalmente vendia apenas no formato B2B. "A fábrica fornecia o produto para o supermercado, por exemplo, e este fazia a venda para o consumidor final. Com a ascensão da transformação digital e automatização dos processos, o acesso ao catálogo de produtos fica mais facilitado e a própria indústria busca um canal de relacionamento mais próximo com o consumidor final, visando um posicionamento de marca mais elevado", diz a profissional.
Promessa de crescimento no segmento
Há expectativa de aumento no número de vendas feitas por e-commerce ainda para este ano. De acordo com um estudo feito pela eMarketer, espera-se que o volume de negócios feitos nesta modalidade chegue a 21% do total, somando cerca de US$ 5,5 trilhões em todo o mundo. O estudo também projeta que o percentual chegue a 24,5% até 2025.
"É algo do qual não podemos fugir. O brasileiro, principalmente, passa, pelo menos, um terço das horas ativas olhando seu celular ou navegando na internet e redes sociais. É onde quem quer vender tem que estar. A parceria com especialistas pode ajudar a impulsionar o negócio da indústria, sem a necessidade de investimento em uma equipe nativa da empresa - o que demanda custos de contratação e tempo de treinamento. Assim, é uma ação que só gera ganhos: mais vendas e menor valor investido", finaliza Larissa.