O mercado imobiliário representa uma fatia importante na economia. Segundo dados da Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário, o setor movimentou, apenas em São Paulo, R$ 33,6 bilhões no acumulado de 12 meses - entre maio de 2021 e abril de 2022. Sem perder força durante a pandemia, na contramão do cenário mundial, houve avanços na área, com acréscimos nos resultados.
Com o intuito de acelerar o trabalho de incorporadoras e construtoras em São Paulo e Porto Alegre, a plataforma Place, do Grupo Ospa, inseriu neste mês duas novas funcionalidades para unificar ainda mais os processos em um único ambiente digital: marketplace para a venda de terrenos, em parceria com a empresa Terreno Livre, e análise de volumetria em tempo real - inédita no Brasil.
As novidades chegam para revolucionar o setor ao possibilitar que os profissionais prospectem terrenos, com acesso às regiões com espaços disponíveis, custos, contato dos proprietários e formatos de pagamento.
Já com a consulta de volumetria, incorporadoras e construtoras garantem uma otimização de tempo na análise, em poucos segundos, da altura possível das edificações e quanto de área cabe em cada pavimento, permitindo o teste de diversas opções de empreendimento. A análise, que manualmente levaria horas ou até mesmo dias para ser realizada, leva em conta a legislação, o plano diretor vigente e os recuos necessários.
"Agora é possível descartar terrenos rapidamente. Normalmente, são necessárias semanas para analisar lotes que acabam não funcionando para o perfil do empreendimento. Entregamos todas as viabilidades mapeadas e também encontramos uma solução que agiliza a tomada de decisão", salienta a COO da Place, Flávia Tissot. Com as novas funcionalidades, a plataforma conta com uma tecnologia completa, em que é possível combinar e personalizar os dados de acordo com o perfil, com informações relativas aos lançamentos da concorrência, valor do metro quadrado na região, possível Retorno Sobre Investimento (ROI), entre outros itens.
Desde o lançamento, a plataforma ultrapassou os 25 mil acessos, com uma média de 6 mil acessos mensais, e mais de 200 mil terrenos já avaliados pelos clientes. Entre as empresas que já fazem uso, estão: Tecnisa, K 3 Incorporadora e Tribo Incorporadora.
Para Renato Nigri, diretor de Novos Negócios da Tecnisa, a plataforma irá apoiar a estratégia de crescimento da empresa e está em linha com os projetos de inovação desenvolvidos. "Atuamos no segmento de médio e alto padrão, prospectando áreas em locais de bastante procura. Com a ferramenta, teremos apoio na visualização das possibilidades de verticalização máxima, respeitando os limites legislativos de forma rápida e didática já na etapa de análise da compra do terreno", complementa.
Com planos gratuitos ou serviço premium por apenas R$ 99,90 mensais, a Place segue com expectativas de expansão ainda para 2022. Por ser facilmente escalável e inédita no Brasil, além de atender incorporadoras, construtoras, arquitetos, corretores e prefeituras, a novidade permitirá o avanço da plataforma para outras capitais do País.
Inovação pode ser caminho para varejistas brasileiros driblarem a concorrência e o impacto de sites asiáticos
Gerenciamento de estoques e pedidos é realizado por meio do Sistemas WMS de Gestão de Armazenagem
/Move3/divulgação/jc
Com a entrada das grandes plataformas de e-commerce asiáticas no mercado interno, varejistas brasileiros passam a ter que se adaptar para continuar na concorrência. De acordo com pesquisa Webshoppers, da NielsenIQ|Ebit e Bexs, em 2021, 56% dos consumidores no país compraram pela Shopee, 21% pela Shein e 44% pela AliExpress. Além disso, 68% das pessoas adquiriram produtos importados no último ano e 71% afirmaram que pretendem continuar comprando online fora do Brasil.
Nesse cenário, as empresas aqui começam a adotar estratégias logísticas inovadoras para diminuir os custos e ganhar flexibilidade nas vendas. Algumas delas são a utilização de Dark Stores, trazendo a mercadoria para mais perto do consumidor, e de Ship from Store, que transforma as lojas físicas em pequenos centros de distribuição dos produtos comprados online.
As soluções são implementadas à medida que as asiáticas também passam a investir em centros de distribuição e redução do tempo de serviço, uma vez que a demora para a entrega ainda é uma queixa dos brasileiros que compram desses sites estrangeiros.
Guilherme Juliani, CEO do Grupo Move3, do ramo da logística avalia que, diante do atual contexto de crise, as empresas tradicionais podem investir em novas modalidades de entrega e na automação de seus processos por meio da tecnologia.
"Começar a ter em seu radar tecnologias como BigData, veículos elétricos, inteligência artificial e robótica", exemplifica, acrescentando que esse tipo de investimento, embora não visto como essencial, é o que dá diferencial a empresa e fideliza o cliente.
Atualmente, a Moove oferece serviços de logística de armazenagem e distribuição de produtos através de entrega rastreável, centros de distribuição em centros urbanos, entre outras soluções envolvendo o uso da tecnologia para a simplificação logística.
O gerenciamento de estoques e pedidos, por exemplo, é realizado por meio do Sistemas WMS de Gestão de Armazenagem com relatórios e controles online que permitem o acompanhamento de toda a trajetória de distribuição em tempo real, inclusive por meio de dispositivos móveis. Para as entregas, conta com o atendimento das franquias Flash Courier presentes em todo o território nacional, com mais de 400 unidades.
Parte dessas estratégias surgem em meio ao pós-pandemia, em que o varejo abraça a transformação digital, com os consumidores em busca, cada vez mais, de conforto e praticidade. Dessa forma, a adoção de produtos inovadores oferecidos por startups pelas empresas tradicionais possibilitam a criação de novos mercados e a incorporação de macrotendências no ramo da logística e do e-commerce, o que gera também facilidades para o cliente.
Algumas dessas novidades em logística estão no radar do Grupo Move3. "Estamos implantando várias funcionalidades automáticas na nossa logística como PUDOs (Pick Up & Drop Off), lockers, correções automáticas de endereço e contato via chatbot para que o destinatário do serviço possa se auto servir e escolher a melhor opção de entrega, sem que o embarcador precise fazer contratos com diversas empresas e preparar integrações. Com isso, tornamos nosso ambiente logístico completo e de fácil contratação para nossos clientes", comenta o CEO.


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