Reforma tributária amplia base de consumo e acende alerta para empresas intensivas em mão de obra

A exclusão da folha de salários do mecanismo de créditos da reforma tributária é um dos pontos que mais preocupam empresas intensivas em mão de obra. No novo modelo, que substitui PIS, Cofins, ICMS e ISS pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a lógica passa a ser a de um imposto sobre o consumo, baseado no valor agregado ao longo da cadeia. Nesse contexto, a folha de pagamento deixa de gerar crédito tributário por ser considerada um custo interno da empresa, e não um valor adicionado por outro contribuinte em etapas anteriores da produção ou da prestação de serviços.