A intensificação dos eventos climáticos extremos, especialmente no Rio Grande do Sul, deixou de ser apenas um alerta ambiental para se tornar uma questão central na gestão empresarial. Enchentes recorrentes, estiagens prolongadas, ciclones severos e tempestades de granizo mais frequentes passaram a impactar diretamente operações, cadeias de suprimentos e patrimônios. Nesse contexto, a chamada “contabilidade do clima” emerge como um novo eixo estratégico, exigindo das empresas — e particularmente dos profissionais da contabilidade — um olhar técnico sensível às mudanças ambientais. Para a contadora e doutora em Ciências Contábeis Letícia Medeiros, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e conselheira do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS), o tema deixou de ser periférico para se tornar parte obrigatória da estrutura contábil.
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