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Publicada em 02 de Abril de 2024 às 16:58

Soluções na nuvem são importantes para áreas fiscais e tributárias

Adriano Rosa, diretor de serviços da Blend IT

Adriano Rosa, diretor de serviços da Blend IT

Blend IT/divulgação/jc
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Tecnologias baseadas em nuvem vêm sendo adotadas pelas empresas para reduzir custos e otimizar processos em diversos segmentos. Quem atua nas áreas tributária e fiscal também pode se beneficiar das vantagens que este poderoso recurso oferece. Na verdade, há indícios de que esta ferramenta está se tornando essencial para profissionais do setor em razão dos resultados apresentados por quem já a utiliza.
Tecnologias baseadas em nuvem vêm sendo adotadas pelas empresas para reduzir custos e otimizar processos em diversos segmentos. Quem atua nas áreas tributária e fiscal também pode se beneficiar das vantagens que este poderoso recurso oferece. Na verdade, há indícios de que esta ferramenta está se tornando essencial para profissionais do setor em razão dos resultados apresentados por quem já a utiliza.
Uma pesquisa realizada nos EUA pela consultoria global Wolters Kluwer, especializada em contabilidade, auditoria e finanças, revelou que empresas do segmento fiscal e tributário que adotaram soluções baseadas em nuvem apresentaram em 2023 maiores taxas de crescimento e lucratividade.
O relatório da pesquisa traz alguns números interessantes. Por exemplo, entre as empresas que utilizam recursos de nuvem, 74% relataram aumento de receita e 71% tiveram maior lucratividade. Já entre as que não adotam esse tipo de solução, apenas 59% e 51% relataram crescimentos respectivos.
Há um consenso de que a tecnologia é a chave para direcionar o desenvolvimento das empresas e nas áreas fiscal e tributária isso não é diferente. A adoção rápida de novas soluções digitais que melhorem a produtividade, reduza custos e gere ganhos de eficiência precisa ser incorporada à cultura do setor.
São muitos os benefícios que podem ser colhidos pelos profissionais da área ao adotaram recursos em nuvem. Podemos citar a mobilidade, que facilita o trabalho remoto, gerando mais agilidade, flexibilidade e eficiência, a redução de custos, que otimiza os investimentos, a escalabilidade, que permite ajustar rapidamente os recursos utilizados para as necessidades do momento, além da automação de processos, que diminui a carga de trabalho das tarefas repetitivas, liberando as pessoas para atividades mais complexas e relevantes.
Sob diversos aspectos, a nuvem pode impulsionar resultados, acelerar o crescimento e trazer rentabilidade. Entretanto, é preciso ter clareza de quais recursos são necessários para o máximo aproveitamento da ferramenta.
A mesma pesquisa que citei acima mostrou que, embora o crescimento da migração para nuvem tenha tido um salto significativo nos últimos anos, apenas 9% das empresas acreditam estar explorando o máximo potencial de suas soluções. Este é um desafio muito comum nesta tecnologia, uma vez que o cloud computing traz uma gama extensa de funcionalidades e é preciso saber explorar na medida certa cada uma delas.
Muito além do armazenamento de dados, é possível adotar e gerenciar todo um ambiente de trabalho com dezenas de especificações. Software as a Service (SaaS), conectividade, gerenciamento da APIs, CRMs e ERPs, inteligência de dados, IA, segurança e conformidade são apenas alguns exemplos de recursos que podem ser utilizados. Diante de uma gama tão ampla, com diferentes níveis de investimento, ter clareza na adoção de cada uma delas é necessária para que a otimização seja precisa e traga ganhos reais.
Investir em soluções baseadas em nuvem é uma tendência que se consolida fortemente. Empresas do segmento fiscal e tributário têm muito a ganhar com esta tecnologia que, cada vez mais, se torna essencial para a produtividade e o crescimento.
diretor de
serviços da Blend IT

Mercado financeiro e ESG: qual a importância de integrar externalidades à análise financeira?

Itali Collini, economista, Investidora Anjo e diretora da Potencia Ventures

Itali Collini, economista, Investidora Anjo e diretora da Potencia Ventures

Potencia Ventures/divulgação/jc
 
Ano passado o Elon Musk disse "ESG is a scam" (ESG é uma farsa, em tradução livre) quando a Tesla foi removida do S&P 500 ESG index, índice da S&P Global que lista empresas que se destacam em questões ambientais, sociais e de governança (ESG), de acordo com a metodologia própria da agência de rating.
De lá para cá, tenho visto cada vez mais analistas e supostos especialistas em investimento abraçando uma agenda anti-ESG. Parte deles, porque conseguiram ideologizar um debate que deveria estar tanto no campo da esquerda quanto da direita, pois é transversal aos problemas sociais, econômicos e políticos.
O ponto é que incluir variáveis ESG em análises de investimento e ratings de ativos é uma atividade historicamente nova. O termo ESG e a exigência de incorporação de critérios ESG na análise de ativos só apareceu pela primeira vez em 2006 no Principles for Responsible Investment (PRI) da United Nations.
Isso significa que faz apenas 17 anos na história que o mercado financeiro se movimenta pró ativamente para criar metodologias e abordagens de análise ESG.
Para se ter uma ideia do ciclo de amadurecimento de práticas de mercado, a contabilidade financeira por exemplo já era feita há séculos quando Francesco Villa decidiu publicar na Itália La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche, em 1840, trazendo o método de partidas dobradas.
Levou 133 anos depois disso para ser criado o International Accounting Standards - IAS, em 1973, responsável pelo processo de internacionalização das normas contabilísticas. Mais 28 anos se passaram até a transformação do IAS em IFRS - International Financial Reporting Standards, em português Normas Internacionais de Contabilidade.
Quem atua no mercado hoje quase não se lembra mais como era pesquisar e comparar informações financeiras das empresas antes de uma padronização internacional adotada pela maior parte dos players.
Minha visão é que estamos nessa era pré padronização com o ESG. Não se trata de uma farsa, ou um golpe, mas sim de uma integração de externalidades à análise financeira que ainda vai levar tempo para amadurecer em um padrão internacional auditável e adotado por todos os agentes de mercado.
Quer dizer, não é porque não tinha IFRS em 2000 que a gente podia falar que os esforços de algumas instituições em comparar empresas e criar métricas de mercado era uma farsa.
Do mesmo jeito, agora nós temos um campo em pleno desenvolvimento e essencial para o mercado mapear o que vai além de receita e custos para incorporar o que afeta o planeta e sua manutenção. Barrar essa transformação porque você não entende, não se interessa ou tem algum ativo seu individualmente prejudicado é nadar contra uma corrente muito maior que você.
Economista, investidora anjo e diretora da Potencia Ventures
 

Risco x Custo Equilibrado: O Papel Vital do Contador para as Pequenas e Médias Empresas

Camilla Natividade Founder e CEO na ContábilHub

Camilla Natividade Founder e CEO na ContábilHub

ContábilHub/DIVULGAÇÃO/JC
Camilla Natividade
Os riscos e custos que envolvem o mundo das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) são inevitáveis, mas quando esses dois fatores são esperados - e por isso, planejados e mensurados - a agilidade e eficiência para tratá-los são mais assertivas, adaptando-se aos resultados e se preparando melhor, para então, focar nos próximos passos, seja para expansão e/ou na rentabilidade esperada.
Mas para que essa fórmula de fato funcione, é crucial a presença de um contador para potencializar os negócios e indicar - com base em dados sólidos - a melhor direção para que a empresa adquira excelência operacional e prosperidade financeira.
Para contextualizar bem o sentido do texto, segue um exemplo de uma empresa que entendeu que o papel do contador vai muito além do que "apenas administrar processos financeiros":
Para pequenas e médias empresas, como a fictícia 'InovaTech Soluções', a assimetria da informação pode ser um grande obstáculo. Ela não apenas aumenta o risco de negócios, mas também impacta o custo do dinheiro. Neste contexto, o contador emerge como uma figura-chave para equilibrar esta balança de informações.
Na 'InovaTech Soluções', a equipe de gestão enfrentava desafios decorrentes da falta de informações completas e precisas. Esta lacuna de informações sobre a própria empresa elevava o risco nas decisões estratégicas e aumentava o custo do capital, afetando as condições de financiamento.
A solução veio com a valorização do papel do contador não apenas como um profissional de números, mas como um estrategista capaz de equalizar a assimetria da informação. Ao fornecer análises financeiras detalhadas e interpretações claras das tendências de mercado, o contador ajudou a 'InovaTech' a tomar decisões assertivas e a apresentar um panorama financeiro sólido para investidores e credores.
Esse papel do contador é crucial na garantia de que o risco conhecido seja o risco assumido. Ao assegurar transparência e precisão nas informações, o contador ajuda os sócios da 'InovaTech' a entenderem e gerenciarem melhor os riscos, alinhando as expectativas com os investidores e assegurando um retorno adequado sobre os investimentos.
O caso da 'InovaTech Soluções' destaca a importância do contador na gestão de PMEs. Equilibrar a assimetria da informação não é apenas uma questão de ter os dados certos, mas de interpretá-los corretamente e utilizá-los como base de insumos para decisões estratégicas. O contador, nesse cenário, não é apenas um coadjuvante, mas o eixo central que assegura a transparência e o gerenciamento eficaz dos riscos, vital para o sucesso e a estabilidade financeira da empresa.
Vale reforçar que a função do contador como um elemento decisivo na gestão de informações, riscos e decisões financeiras nas PMEs, é destacado por sua importância na obtenção de um financiamento vantajoso e na garantia de transparência para os investidores por exemplo.
Founder e CEO na ContábilHub

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