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Publicada em 13 de Fevereiro de 2024 às 18:25

Representação do profissional da Contabilidade

Ernani Baier Presidente do Sindicontábil Vale do Rio Pardo

Ernani Baier Presidente do Sindicontábil Vale do Rio Pardo

Sindicontábil/divulgação/jc
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O Sindicontábil Vale do Rio Pardo é uma entidade existente há 75 anos, e tem em sua base territorial 25 municípios tendo sido constituído com a finalidade de, entre outras, a representação legal da categoria dos Contadores e Técnicos em Contabilidade, entendido como os portadores de diploma de Curso Técnico ou de Graduação. Entre as prerrogativas podemos citar "instaurar dissídios coletivos, promover e celebrar convenções e acordos coletivos de trabalho, com o objetivo de reger as relações de trabalho dos componentes da categoria, no âmbito de sua representação". A respeito disso, nos cabem algumas reflexões, prezados contadores e técnicos em contabilidade.
O Sindicontábil Vale do Rio Pardo é uma entidade existente há 75 anos, e tem em sua base territorial 25 municípios tendo sido constituído com a finalidade de, entre outras, a representação legal da categoria dos Contadores e Técnicos em Contabilidade, entendido como os portadores de diploma de Curso Técnico ou de Graduação. Entre as prerrogativas podemos citar "instaurar dissídios coletivos, promover e celebrar convenções e acordos coletivos de trabalho, com o objetivo de reger as relações de trabalho dos componentes da categoria, no âmbito de sua representação". A respeito disso, nos cabem algumas reflexões, prezados contadores e técnicos em contabilidade.
A categoria pode ser encontrada atuando tanto no Setor Público (Prefeituras, Câmara de Vereadores e outras organizações), bem como trabalhando em empresas de diversos setores, sendo proprietário de organizações contábil ou até empregado por elas, entre outros.
Este ano começamos a atuar diretamente na defesa dos direitos dos Profissionais da Contabilidade exercendo atividade em organizações contábeis como trabalhador, cujos interesses patronais são defendidos na grande maioria dos municípios gaúchos pelo SESCON RS. Assumimos o protagonismo de nossa classe, elevando o nosso papel sindical perante nossa comunidade.
Em um primeiro momento iniciamos esta operação visando a negociar uma convenção coletiva para os empregados do município de Santa Cruz do Sul, pois nossa carta sindical estava em processo de ajustes no Ministério do Trabalho. Como estes ajustes na carta sindical já foram efetuados, iremos avançar de forma que para a data base de 1º de março estejamos abrangendo na negociação com o SESCON RS toda a nossa base, exceto Venâncio Aires que faz parte do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis da Região do Vale do Taquari - RS.
Já em outra frente, começamos a interagir com os municípios de nossa base de forma a verificar e, na medida do possível e necessário, melhorar o nível de remuneração e valorização dos profissionais da contabilidade trabalhando no setor público municipal. Já verificamos que em vários casos não existe uma adequada remuneração em comparação com outras classes no mesmo município ou em comparação com outros municípios de porte semelhante e nível de renda, dada a importância do profissional da contabilidade perante os órgãos de controle.
No futuro próximo também iremos analisar como os profissionais da contabilidade atuando em empresas diversas estão em termos de remuneração e valorização. Nestas empresas geralmente a nossa categoria é minoritária, sendo englobada pela negociação da entidade que representa os majoritários.
Dá para compreender a diferença de participar de uma entidade representativa, que está ao lado do profissional contábil e mais que isso, conta com a tradição de quase um século, constituindo-se como um dos Sindicatos mais tradicionais do Rio Grande do Sul. Todos nós somos o Sindicontábil Vale do Rio Pardo e estamos ao seu lado na busca constante pela valorização e aprimoramento de nossa profissão.
Ernani Baier, presidente do Sindicontábil Vale do Rio Pardo
 

Mercado financeiro e as metodologias de ESG

Ano passado o Elon Musk disse "ESG is a scam" (ESG é uma farsa, em tradução livre) quando a Tesla foi removida do S&P 500 ESG index, índice da S&P Global que lista empresas que se destacam em questões ambientais, sociais e de governança (ESG), de acordo com a metodologia própria da agência de rating.
De lá para cá, tenho visto cada vez mais analistas e supostos especialistas em investimento abraçando uma agenda anti-ESG. Parte deles, porque conseguiram ideologizar um debate que deveria estar tanto no campo da esquerda quanto da direita, pois é transversal aos problemas sociais, econômicos e políticos.
O ponto é que incluir variáveis ESG em análises de investimento e ratings de ativos é uma atividade historicamente nova. O termo ESG e a exigência de incorporação de critérios ESG na análise de ativos só apareceu pela primeira vez em 2006 no Principles for Responsible Investment (PRI) da United Nations.
Isso significa que faz apenas 17 anos na história que o mercado financeiro se movimenta pró ativamente para criar metodologias e abordagens de análise ESG.
Para se ter uma ideia do ciclo de amadurecimento de práticas de mercado, a contabilidade financeira por exemplo já era feita há séculos quando Francesco Villa decidiu publicar na Itália La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche, em 1840, trazendo o método de partidas dobradas.
Levou 133 anos depois disso para ser criado o International Accounting Standards - IAS, em 1973, responsável pelo processo de internacionalização das normas contabilísticas. Mais 28 anos se passaram até a transformação do IAS em IFRS - International Financial Reporting Standards, em português Normas Internacionais de Contabilidade.
Quem atua no mercado hoje quase não se lembra mais como era pesquisar e comparar informações financeiras das empresas antes de uma padronização internacional adotada pela maior parte dos players.
Minha visão é que estamos nessa era pré padronização com o ESG. Não se trata de uma farsa, ou um golpe, mas sim de uma integração de externalidades à análise financeira que ainda vai levar tempo para amadurecer em um padrão internacional auditável e adotado por todos os agentes de mercado.
Quer dizer, não é porque não tinha IFRS em 2000 que a gente podia falar que os esforços de algumas instituições em comparar empresas e criar métricas de mercado era uma farsa.
Do mesmo jeito, agora nós temos um campo em pleno desenvolvimento e essencial para o mercado mapear o que vai além de receita e custos para incorporar o que afeta o planeta e sua manutenção. Barrar essa transformação porque você não entende, não se interessa ou tem algum ativo seu individualmente prejudicado é nadar contra uma corrente muito maior que você.
Economista, Investidora Anjo e diretora da Potencia Ventures

Armazenamento digital é essencial para as empresas

Priorizar o digital é o caminho a seguir para organizações se manterem competitivas no mercado. Nosso Relatório sobre o Estado da Indústria de 2023 revelou que 43% dos entrevistados pretendem aumentar o investimento em repositório/gestão de documentos digitais nos próximos 12 meses, embora as restrições orçamentais tenham sido listadas como um desafio para muitos dos mesmos entrevistados. A seguir, trago alguns motivos e benefícios que o armazenamento digital traz para as organizações.
Disponibilidade e agilidade
Um colaborador pode gastar em média 1,8 horas por dia procurando informações, ou seja, mais de nove horas por semana. O tempo que deveria ser empregado em atividades mais estratégicas é despendido tentando localizar arquivos.
O armazenamento digital permite que os documentos críticos para o negócio estejam prontamente disponíveis em um ambiente organizado e estruturado, podendo ser localizados e acessados rapidamente.
Além disso, a digitalização oferece maior precisão e velocidade em comparação aos processos manuais, com menos erros. O processo altamente escalável acomoda maiores volumes de dados e, ao mesmo tempo, reduz os custos do trabalho manual.
Segurança e Acesso - As organizações necessitam de um método seguro e eficiente para acesso e compartilhamento desses documentos. No entanto, os dados mostram que as empresas precisam melhorar a forma como compartilham documentos. Um relatório recente sobre perda de dados do Egress revelou que 80% dos funcionários usam e-mail para compartilhar dados e documentos confidenciais com partes internas e externas.
Com um armazenamento digital a organização tem o controle de quando o documento é acessado e por quem, além de poder restringir o acesso apenas para visualização, para que nenhuma cópia seja feita ou encaminhada, além de permitir a criptografia destes documentos, conferindo ainda mais segurança.
Localização - Em organizações que estão geograficamente dispersas, com escritórios em diferentes estados, cidades ou até mesmo países, a troca de documentos físicos é um desafio.
A digitalização de documentos resolve o problema geográfico ao tornar as informações acessíveis de qualquer lugar, gerando inclusive redução de custos com remessas de papéis para outras filiais, e evitando riscos de perda de documentos e até de cópias não autorizadas.
Tornar seus documentos digitais não faz sentido apenas do ponto de vista organizacional, é também a maneira número um de garantir a segurança e a proteção a longo prazo de seus registros.
Vice-presidente sênior da Access Latam

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