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Gestão

- Publicada em 18 de Outubro de 2022 às 18:21

Planejamento tributário auxilia no aumento da lucratividade

Cristiano Diehl Xavier, advogado tributarista do escritório Xavier Advogados

Cristiano Diehl Xavier, advogado tributarista do escritório Xavier Advogados


XAVIER ADVOGADOS/DIVULGAÇÃO/JC
Já faz tempo que o planejamento tributário deixou de ser apenas uma opção e passou a figurar entre as estratégias da organização, independente do porte da empresa. Anualmente, é possível organizar e planejar os tributos do próximo ano, que irão auxiliar a empresa a aumentar a lucratividade e evitar os desperdícios. De acordo com o sócio e especialista em Direito Tributário do escritório Xavier Advogados, Cristiano Diehl Xavier, as empresas devem tratar o planejamento tributário como processo anual obrigatório. "Não dar relevância, especialmente no cenário atual, pode acarretar problemas fiscais e financeiros insuperáveis", afirma.
Já faz tempo que o planejamento tributário deixou de ser apenas uma opção e passou a figurar entre as estratégias da organização, independente do porte da empresa. Anualmente, é possível organizar e planejar os tributos do próximo ano, que irão auxiliar a empresa a aumentar a lucratividade e evitar os desperdícios. De acordo com o sócio e especialista em Direito Tributário do escritório Xavier Advogados, Cristiano Diehl Xavier, as empresas devem tratar o planejamento tributário como processo anual obrigatório. "Não dar relevância, especialmente no cenário atual, pode acarretar problemas fiscais e financeiros insuperáveis", afirma.
Quando se trata da solvência da empresa, o planejamento tributário pode se tornar um grande aliado. "Além de melhorar as margens e o fluxo de caixa, o planejamento tributário auxilia a evitar pagamentos equivocados e mantém a regularidade fiscal da empresa junto ao Erário", explica o especialista em Direito Tributário.
Para o próximo ano, o especialista do Xavier Advogados aconselha algumas práticas que podem auxiliar na organização de um planejamento tributário efetivo. "Refazer a análise do melhor regime fiscal para a empresa (Lucro Real, Presumido, Simples Nacional ou Microempreendedor Individual); estudar a necessidade de uma reorganização societária, visando dividir ou juntar operações, buscando maior economia tributária; revisar ou definir a correta atividade econômica, objetivando a utilização dos CNAEs (código nacional de atividade econômica) correto; e a revisão e utilização de créditos fiscais podem auxiliar na organização", reforça. As informações são da assessoria de comunicação do escritório Xavier Advogados.
 

Sindilat alerta setor lácteo para dano progressivo do FAF

Nociva para a produção de laticínios já em 2022, a implementação progressiva do Fator de Ajuste de Fruição (FAF) deve agravar os problemas do segmento nos próximos anos. Pela regulamentação prevista, a penalização à produção de 5% em 2022 deve chegar a 10% em 2023 e 15% em 2024. Segundo o 1º vice-presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, a implementação dessa escala traz impacto muito forte à produção de laticínios, uma vez que ceifa a competitividade do segmento frente a outros estados onde o FAF não existe. O FAF foi criado para estimular a aquisição de insumos dentro do Rio Grande do Sul, algo que, para o setor, é inviável tendo em vista a origem de itens como embalagens. O tema foi assunto na segunda-feira (10/10) de reunião híbrida na Câmara Setorial da cadeia Produtiva do Leite na Secretaria Estadual da Agricultura.

O assunto já foi levado à Secretaria da Fazenda, mas não houve sensibilização por parte do Governo. Diante das manifestações de representantes da indústria e de produtores, o secretário da Agricultura, Domingos Antônio Velho Lopes, se colocou à disposição para levar novamente a demanda do setor à Secretaria da Fazenda.

Segundo o Sindilat, o tributo representa prejuízo à cadeia, gerando perda de competitividade. Secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, exemplificou que o Paraná chegou a incluir o leite na redução de benefícios fiscais, mas voltou atrás para proteger sua produção, hoje a segunda em quantidade no país. “Para nos mantermos competitivos, especialmente em relação a Santa Catarina e ao Paraná, precisamos retirar o FAF da cadeia”, reforçou.

A atual carga tributária do RS, alega Palharini, é um fator de desestímulo à cadeia como um todo. “O mercado regula os valores pagos à cadeia, então precisamos aparar todas as arestas para garantirmos a competitividade”. O RS, que por anos foi segundo maior produtor, está em terceiro lugar, atrás de Minas Gerais (1º) e do Paraná (2º), e cada vez mais perto de Santa Catarina (4º) e de Goiás (5º).

Eugênio Zanetti, Coordenador da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite, destacou a importância de trabalhar como cadeia para buscar tornar o setor mais competitivo e assim frear esse prejuízo ainda este ano. Na reunião, também foram debatidos outros assuntos relacionados ao setor sobre Fundoleite e a continuidade do Conseleite. As informações são da assessoria de comunicação do Sindilat.