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Hotelaria

- Publicada em 02 de Novembro de 2020 às 21:36

Hotéis de Porto Alegre buscam alternativas para elevar a receita durante a crise

Valores dos planos de moradia equivalem aos de locação de apartamentos de um dormitório

Valores dos planos de moradia equivalem aos de locação de apartamentos de um dormitório


JOYCE ROCHA/JC
Operando praticamente sem clientes, e com as contas batendo na porta após sete meses fechados, os hotéis familiares da Capital entraram no processo de se reinventar para sobreviver durante a pandemia. Com taxa de ocupação média em torno de 22% (e trabalhando com metade da capacidade, por conta dos decretos de distanciamento social), as empresas que reabriram as portas estão migrando para um novo modelo de negócio, que visa atender ao hóspede-morador.
Operando praticamente sem clientes, e com as contas batendo na porta após sete meses fechados, os hotéis familiares da Capital entraram no processo de se reinventar para sobreviver durante a pandemia. Com taxa de ocupação média em torno de 22% (e trabalhando com metade da capacidade, por conta dos decretos de distanciamento social), as empresas que reabriram as portas estão migrando para um novo modelo de negócio, que visa atender ao hóspede-morador.
Neste sentido, a notícia mais recente vem da Rede Master, que passou a oferecer um plano de moradia, que pode ser temporária ou permanente. Em Porto Alegre, duas unidades adotaram a novidade: o Master Express Cidade Baixa e Master Express Moinhos de Vento. O modelo também foi adotado pelo Master Curitiba, na capital paranaense. "Todas estão em bairros estratégicos", pontua a diretora da Rede Master, Lívia Trois, destacando que a estrutura de apoio vem pronta "para chegar e morar".
"Com a pandemia, a vida e os compromissos das pessoas mudaram", destaca Lívia. "Como nosso público principal é executivo - e a maioria das viagens foram canceladas neste período -, vimos a oportunidade de adaptar o negócio para este outro cenário". Na opinião da empresária, conforto, praticidade, preço e localização estão entre os atrativos do novo produto para hóspedes-moradores. O serviço envolve pacotes especiais para 30 dias e até três meses, com viabilidade de renovação.
O plano de moradia da Rede Master se assemelha ao de outras empresas do ramo que recentemente aderiram ao modelo, caso do Ritter Hotéis, localizado em frente à rodoviária da Capital. Em ambos os casos, o valor cobrado pela estadia permanente é equivalente ao preço médio do aluguel de um apartamento com um dormitório. O pacote não inclui café da manhã nem os outros serviços - que devem ser adquiridos separadamente. "A iniciativa tem sido uma alternativa de receita para enfrentar a queda de hóspedes em meio à pandemia, principalmente pela suspensão de eventos", comenta o diretor do Ritter Hotéis, José Reinaldo Ritter.
No caso do Ritter, são 130 apartamentos que passam a compor a nova estratégia. O hotel, fundado em 1974, possui duas torres. "Escolhemos a torre dos fundos para hospedagem permanente, para garantir maior privacidade e independência aos moradores", afirma o diretor da empresa. Ele destaca que entre as vantagens da moradia, está a dispensa fiador. "Não há burocracias. O hóspede pode optar por um contrato de um mês ou três, podendo renovar quantas vezes quiser." Outro diferencial do modelo é que a conta já inclui aluguel, condomínio, energia, água, internet, TV a cabo, frigobar, e segurança 24 horas. No caso do Ritter, ainda está inclusa uma limpeza semanal.
Na Rede Master, o formato de adesão à estadia também foi adaptado. "Tivemos que pensar em um nível de entrega satisfatório, mantendo distanciamento e segurança, neste sentido, o hóspede agora pode fazer sua própria reserva e check-in com reconhecimento facial", comenta Lívia. O novo produto leva o nome de Moradia Descomplicada. "Não tem burocracia, e disponibiliza tudo que o hóspede precisa para viver", reforça Lívia. Segundo ela, a ideia é buscar não somente clientes de fora da cidade, mas também fisgar moradores da cidade que queiram testar "outras formas de vida".
"É uma maneira que se tem de monetizar o hotel, e poder investir para modernizar a estrutura", avalia o presidente do Sindicato de Hotéis de Porto Alegre (SHPOA), Carlos Henrique Schmidt. "Nada impede que quando acabar a pandemia estas empresas voltem ao modelo original, até porque estão cobrando valores bem abaixo do mercado." O dirigente destaca que a ideia "é boa", uma vez que impulsiona a ocupação hoteleira na Capital. "Porto Alegre está com menos de 100 hotéis, muitas empresas estão fechando as portas." Schmidt observa que após o recente encerramento das atividades do hotel Everest, outros estabelecimentos já sinalizam optar por sair o mercado. "É o caso do City Hotel", sinaliza o presidente do SHPOA. Localizada em frente à rodoviária, a empresa chegou a retomar as atividades em julho, operando com metade dos 140 apartamentos. Mas, segundo funcionários, recentemente paralisou as atividades, por conta do fraco movimento.

Atendimento é uma das vantagens frente ao aluguel por temporada

Grupo viu oportunidade de readaptar o negócio para atender ao cenário de mudanças na rotina da população

Grupo viu oportunidade de readaptar o negócio para atender ao cenário de mudanças na rotina da população


/JOYCE ROCHA/JC
Lançado em setembro, o plano de Moradia Descomplicada da Rede Master já despertou curiosidade de algumas pessoas e conquistou alguns adeptos. "Atualmente, temos dois moradores e o formato tem tido bastante consulta", comenta o gerente comercial Felipe Apolônio.
O modelo não precisou de muito investimento pelo grupo. "Fizemos o suficiente para adequar os protocolos, treinar a equipe e inserir tecnologia, pois desde março os resultados estão muito ruins em todos os hotéis", explica a diretora da empresa, Lívia Trois.
Contando com nove operações na Capital, uma em Curitiba e duas em Gramado, a rede chegou a fechar a maioria das unidades durante alguns meses. "Teve um momento onde somente três unidades estavam abertas, por uma questão social, para atender os hóspedes de segmentos da indústria médica e de transportes", recorda a diretora. Ela observa que a ideia de alugar quartos por mais tempo surgiu antes da pandemia.
"No ano passado lançamos este produto em um dos nossos empreendimentos em Gramado, focando no aluguel de temporada mais prolongada e moradia temporária para pessoas que chegam de fora para trabalhar, e ainda estão se adaptando à cidade e não querem se comprometer com um contrato de aluguel e serviços de internet, entre outros", comenta Lívia. "Com o isolamento social, decidimos expandir a ideia e otimizar alguns apartamentos de Porto Alegre e Curitiba." Por enquanto, quem tem utilizado o produto são pessoas de outras cidades, que chegam para algum projeto específico em Porto Alegre, afirma o gerente comercial da empresa.
"Achei mais vantajoso e mais em conta que o Airbnb, que não tem a mesma comodidade e segurança de um hotel", comenta o advogado trabalhista Victor Bresolin. Morador de Tenente Portela, ele precisou passar 30 dias na Capital, por conta das complicações no trabalho de parto da esposa, que estava internada no Hospital de Clínicas. "Além dos preços estarem atrativos, ficar em um hotel é menos burocrático do que alugar apartamento por temporada." Bresolin afirma que pagou em torno de R$ 89,00 as diárias. "O total foi de R$ 2,6 mil somados a um ou outro serviço adicional", informa.
O advogado, que passou por momentos delicados por conta da saúde da esposa e da filha, afirma que foi "uma surpresa positiva" encontrar moradia temporária na rede hoteleira. "Fiquei no Master Cidade Baixa, onde a qualidade do mobiliário e da internet é muito boa. Saí muito satisfeito. Pelo fato de me tornar praticamente um morador do local, acabei fazendo amizade com os funcionários", comenta. "Aliás um dos pontos altos foi justamente a cordialidade dos atendentes, no período em que estive lá."

Demanda por quartos começa a aumentar aos poucos

No Ritter Hotéis, coliving é uma nova estratégia para atrair o hóspede que opta por ficar mais tempo

No Ritter Hotéis, coliving é uma nova estratégia para atrair o hóspede que opta por ficar mais tempo


/JOYCE ROCHA/JC
Também no Ritter Hotéis, o modelo já conquistou adeptos. "Atualmente estamos com dois hóspedes", afirma o diretor, José Reinaldo Ritter. Segundo ele, "a situação está um pouco melhor no mês de outubro, mas muito longe do ideal. Passamos de uma ocupação baixíssima de 8% para os atuais 20%. Desde março, reduzimos todos os custos possíveis, negociando contratos com fornecedores e demitimos metade da equipe", lamenta. "O coliving é uma saída, não sei se temporária ou definitiva. Estamos agora torcendo para que não aconteça uma segunda onda de disseminação do novo coronavírus, a exemplo do que está acontecendo agora na Europa, onde um segundo lockdown foi necessário."
Já a diretora da Rede Master, Lívia Trois, afirma que pretende manter o modelo mesmo após a pandemia. "A sazonalidade responde por cerca de 30% dos nossos equipamentos ficarem ociosos. O hóspede morador fica por mais tempo, garantindo ponto de equilíbrio mesmo em meses onde o fluxo de viagens de negócios não é suficiente para ocupar todo o hotel."
Lívia pondera que, "como ainda é uma ideia diferente", não converteu em volume para compensar a receita nos mesmos patamares de um cenário "normal" do turismo corporativo. "Mas acreditamos que é uma nova forma de otimizar o empreendimento", avalia a diretora da Rede Master. Ela destaca que "a tendência é de que boa parte da hotelaria vá entrar neste formato", o que irá significar que ainda será preciso "dividir o público-alvo."

Espaços de room office ganham força

Quartos foram adaptados para dar condições de uso para trabalho

Quartos foram adaptados para dar condições de uso para trabalho


/Sérgio Vergara/Master Hotéis/Divulgação/JC
Outra forma de buscar retorno e rendimento da utilização de espaço físico foi lançada pela Rede Master logo no início da pandemia. Denominadas como Your Office, salas com estrutura para room office (quarto transformado em escritório, com mesas, cadeiras, sofá e internet) foram implementadas nas unidades Master Cosmopolitan e Holiday Inn Porto Alegre.
"Percebemos esta necessidade tanto de pessoas que precisavam de estrutura para trabalhar no home office, quanto de profissionais que entregaram seu escritório ficaram sem um local para trabalhar", comenta a diretora da empresa, Lívia Trois. As salas podem ser locadas através de pacotes de meio turno ou integral.

Everest teve que suspender operações e vender ativos

Hotel aberto em 1964 fechou as portas e fez leilão dos itens de seu acervo

Hotel aberto em 1964 fechou as portas e fez leilão dos itens de seu acervo


PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC/
Enquanto parte dos hotéis que ainda não fecharam as portas na cidade busca ampliar receitas para sobreviver até o pós-pandemia, alguns empreendedores do ramo preferiram "estancar a sangria" de vez. "Em Porto Alegre, o mercado sempre foi muito difícil", confessa a diretora do Hotel Everest, Ana Helena Fett. Avaliando o cenário atual como "um momento crítico para a hotelaria", a empresária pondera que antes mesmo da crise gerada pela necessidade de isolamento social, o empreendimento já vinha operando com metade da capacidade.
Aberto em 1964, o Everest, localizado no viaduto da Duque de Caxias, no Centro Histórico, contava com 156 quartos. O estabelecimento recebeu os últimos hóspedes em março deste ano. Na ocasião, trabalhava com apenas 70 dormitórios.
O hotel fechou as portas em junho. Em setembro, foi realizado um leilão do acervo da unidade. Grandes filas de compradores chegaram a ser formadas, com muitos interessados em adquirir camas, lençóis, aparelhos de ar condicionado e outros itens do local. Além da unidade gaúcha, a família Fett optou por encerrar as atividades na unidade que mantinha no Rio de Janeiro.
Em Porto Alegre, há a possibilidade da estrutura ser vendida para uma incorporadora implementar um mix de complexo comercial e residencial. No entanto, ainda não há decisão sobre o futuro do prédio.

Reforma e reposicionamento para ampliar público-alvo

Hotel Embaixador reabriu em outubro, com novo conceito que inclui coliving e serviços de shopping

Hotel Embaixador reabriu em outubro, com novo conceito que inclui coliving e serviços de shopping


/JOYCE ROCHA/JC
Entre as empresas com tradição no ramo hoteleiro da Capital, o Hotel Embaixador reabriu no dia 19 de outubro, também no modelo de hospedagem permanente. O diferencial, neste caso, é que a administração optou pelo conceito de "hotel shopping", uma vez que o valor do aluguel mensal (R$ 2 mil), além do apartamento e de café da manhã incluso, ainda oferece o serviço de camareira duas vezes por semana e livre acesso à academia, sala de convivência e cinema.
O empreendimento, que passou por reforma antes da reabertura, também instalou nas dependências um salão de beleza para os hóspedes, independente de serem permanentes ou temporários.
A nova infraestrutura ainda conta com 13 salas de eventos, 10 salas de coworking e dois restaurantes. De acordo com o diretor do Hotel Embaixador, Marciano Schussler, a finalidade é oferecer uma gama de serviços ao alcance do hóspede. "Se a pessoa não quiser sair para a rua em virtude da pandemia do novo coronavírus, não precisa."
Aos poucos, o empreendimento está sendo procurado por pessoas interessadas no coliving, que estão em processo de decisão, e a primeira semana ainda foi de poucas reservas. A moradia compartilhada promete fazer frente à burocracia do aluguel e dar nova utilidade aos quartos vazios.
A iniciativa também parte do movimento de resistência do setor em meio à pandemia de Covid-19.
O impacto na receita do Embaixador também foi resultado do fechamento do serviço de estacionamento e da academia de ginástica, que eram terceirizados. Além disso, 50 dos 70 funcionários foram demitidos por conta da paralisação das atividades desde março.
O custo com os desligamentos chegou a R$ 500 mil, estima Schussler. Com a reabertura do empreendimento sob novo conceito, parte da equipe foi readmitida.

Lido muda bandeira e tipo de operação

Agora como Lido Studios, espaço será gerido como condomínio e terá um coworking

Agora como Lido Studios, espaço será gerido como condomínio e terá um coworking


/JOYCE ROCHA/JC
O Lido Hotel também passou por reformas e mudou a bandeira para Lido Studios. Agora opera como um condomínio, com unidades prontas para morar, espaço de coworking, e infraestrutura completa. O empreendimento aceita locações curtas, permanentes ou temporárias, servindo como alternativa tanto para quem está de passagem em Porto Alegre quanto para quem pretende se estabelecer.
"É uma tendência, uma vez que Porto Alegre, assim como outras capitais, tem uma série de hotéis antigos, que normalmente representam estruturas maiores e precisam de uma equipe grande para operar", analisa a consultora de negócios e sócia-diretora da Pruma Inteligência Integrada, Christine Ozio. "São empresas que normalmente trazem um série de serviços agregados que vão além da comercialização de diárias - característica de uma época onde o setor viveu seu apogeu, mas hoje esses hotéis têm dificuldades de manutenção e de seguir competitivos no mercado."
Outro fator que complicou o cenário de hotéis familiares nas últimas décadas foi a consolidação de redes de hospedagem com estrutura mais enxuta de operação, menos funcionários e menos serviços agregados. Ela destaca também o aumento "vertiginoso" de serviços de locação por plataforma - liderado pelo Airbnb, mas que hoje já conta com uma série de players - que acabou por agravar a situação dos hotéis mais antigos. "É nesse contexto que surgem estes projetos de transformação das empresas em ativos imobiliários, que podem ser destinados para moradia ou locação por plataforma."
A consultora diz que o processo exige uma série de ações, que vão desde o entendimento da micro-localização (como fator estratégico), demanda de mercado da região, condições da infraestrutura, posicionamento de marca, e boa gestão de vendas quando o empreendimento é lançado.

Plazinha se tornará prédio residencial

Complexo terá investimento de R$ 40 milhões e será gerenciado pela plataforma Housi

Complexo terá investimento de R$ 40 milhões e será gerenciado pela plataforma Housi


/JOYCE ROCHA/JC
Fechado desde 2015, o Plazinha Hotel está em processo de mudança antes mesmo da pandemia, há dois anos. Em obras que devem seguir até o fim de 2020, a antiga hospedagem irá se tornar um prédio residencial, com serviços de hotelaria disponíveis e um complexo gastronômico aberto ao público da cidade.
Ao todo, serão oferecidos 182 apartamentos em diversas modalidades de locação, de curto ou longo prazo, ou mesmo permanente. "Vai depender dos proprietários", comenta o CEO da incorporadora Infinita, Diego Antunes. Segundo ele, praticamente todos os apartamentos já foram vendidos. As unidades variam de 20 a 30 metros quadrados e serão entregues em fevereiro de 2021, já mobiliadas e decoradas.
Com investimento de R$ 40 milhões, o empreendimento será gerenciado pela plataforma Housi São Paulo. O novo complexo se chamará Infinita Town.Co, e a proposta é que tudo seja feito pelo celular: desde a locação do apartamento, que dispensa fiador e qualquer burocracia, até a abertura das portas dos quartos. A previsão é que as diárias fiquem em R$ 200,00.
Os três primeiros andares do Infinita Town.Co serão transformados em espaços abertos ao público para experiências em entretenimento, gastronomia, beleza e saúde. O projeto prevê ponto de entrega dos aplicativos iFood e Uber Eats, patinete elétrico e até carros para locação.
A empresa também está em negociações "adiantadas" com um outro empreendimento na Cidade Baixa, com vistas a implementar um complexo nos mesmos moldes, e já tem fechado negócio de compra com outro "ícone" do setor na Capital.

Plaza São Rafael terceiriza serviços

A partir de 2021, hóspede do Plaza poderá escolher pagar ou não os serviços inclusos nas diárias

A partir de 2021, hóspede do Plaza poderá escolher pagar ou não os serviços inclusos nas diárias


plaza são rafael/divulgação/jc
"Estamos todos procurando alternativas para sair do buraco, pois a pandemia deixou os hotéis na lona - os clientes sumiram e tivemos que dispensar funcionários", dispara o superintendente da Rede Plaza, Carlos Schmidt. Segundo ele, o Hotel Plaza São Rafael continua operando normalmente,mas os serviços foram todos terceirizados, desde o café até a limpeza. "A partir do ano que vem haverá alternativa do hóspede escolher pagar ou não os serviços inclusos nas diárias", afirma Schmidt.
Outra adaptação no Plaza São Rafael foi a implementação de um coworking em uma das duas torres. Os conjuntos estão sendo locados para empresas que queiram mais facilidade para as equipes trabalharem, principalmente aquelas que operam no turno da noite. "É um ambiente mais seguro de chegada e saída, com alimentação disponível no local, e a possibilidade de usar toda a estrutura do hotel", explica Schmidt. De acordo com o superintendente da Rede Plaza, atualmente dois andares estão ocupados por seis empresas desde o final do ano passado.
* Adriana Lampert é repórter de economia no Jornal do Comércio, especializada nos setores de comércio e serviços e de turismo. Colabora para outros jornais, revistas e sites do Sul e Sudeste, cobrindo assuntos da área cultural e política.