A tecnologia deu saltos inimagináveis na última década. Alguém conseguiria supor que um dia um robô humanoide seria capaz de desempenhar o papel de uma enfermeira para cuidar de idosos em asilos e hospitais? Ou de que um sistema seria capaz de processar a linguagem natural, uma habilidade tão humana, e responder perguntas complexas de forma criativa?
O pesquisador americano Ben Goertzel, criador da Grace - a "futura" cuidadora - e que vem ganhando notoriedade em pesquisas sobre Inteligência Artificial (IA) e detentor do termo Inteligência Artificial Generativa (IAG), ressaltou que 80% dos empregos serão substituídos pelas máquinas e que faltam apenas alguns anos para A especialista separou algumas dicas que vão ajudar os profissionais e companhias a lidarem com a IA.
Busque conhecimento. Cultive o hábito de aprender continuamente, com a mente aberta, com foco em crescimento, é essencial na era da IA. Sem conhecimento, o risco de usar as ferramentas de forma inadequada é grande, além de perder espaço no mercado de trabalho para profissionais mais bem preparados para essa nova realidade.
"Não é preciso ser expert no tema, mas é importante entender a linguagem da tecnologia, além dos termos e conceitos básicos". Para isso, uma boa dica é participar de treinamentos e cursos que ajudem a desenvolver suas habilidades digitais, algo importante para se manter atualizado sobre as últimas tendências em sistemas. Conferir essas informações em blogs, fóruns, entre outras fontes, também ajuda nessa jornada.
Explore as novas tecnologias. Não tenha medo de adotar novas ferramentas ou soluções de IA em seu dia a dia e em seus projetos. "Ao explorar novas tecnologias é possível encontrar novas soluções para aprimorar seus processos e trazer mais eficiência para a sua produtividade.
Crie projetos internos com essas ferramentas. Thais diz que iniciativas internas podem servir de modelo para mostrar como a IA pode impactar de forma positiva a operação das empresas. De acordo com uma das pesquisas da McKinsey, a IAG pode impactar entre 60% e 70% do tempo dos profissionais, gerando reflexos diretos na rotina das empresas.
Estabeleça princípios éticos e diretrizes para uso da IA. Grande parte das organizações não mitiga boa parte dos riscos associados à IA tradicional. A IAG deve aumentar ainda mais essa preocupação, investindo em estruturas para resolvê-los ou evitá-los. "As lideranças precisam estabelecer princípios éticos e diretrizes gerais para o uso da IAG, mas também necessitam fornecer um entendimento sobre os potenciais riscos por seu uso. Além disso, precisam estar preparadas para se manterem constantemente atualizadas sobre os avanços na regulamentação", diz a especialista.
Invista em parcerias. Ninguém avança sozinho, principalmente no que diz respeito à implementação de novas tecnologias. Por isso, apostar na formação de um ecossistema de parcerias é fundamental para inserir a IAG em todos os níveis da empresa e ter um time de especialistas para atuar com mais rapidez. "Os profissionais da atualidade estão aptos a se desenvolverem rapidamente e implementarem novas soluções em inteligência artificial generativa", afirma Thais.
A era da inteligência artificial generativa está ainda dando seus primeiros passos. Porém, uma coisa é fato: não dá para fechar os olhos para ela. "Fechar-se ou paralisar-se diante desses novos cenários, com o pensamento de que 'isso não afeta a minha vida' não aumenta a sua massa crítica. Estar aberto às formas inteligentes de uso de modalidades como o ChatGPT, se inteirar sobre o que se trata, sobre suas aplicações, discussões sobre o tema, entre outros, passa a ser fundamental para que se tenha discernimento quanto ao uso e impactos em na vida, no time e na família", assinala.


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