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Responsabilidade Social

- Publicada em 28 de Maio de 2023 às 18:58

Reciclamundo leva teatro e diálogo sobre a sustentabilidade às comunidades da Região Sul

Espetáculo apresentado retrata um mundo pós-apocalíptico, onde os personagens sobrevivem entre ilhas de plásticos

Espetáculo apresentado retrata um mundo pós-apocalíptico, onde os personagens sobrevivem entre ilhas de plásticos


/Karen Viana/Divulgação/JC
Pensado em 2020 e posto em prática em 2022, o espetáculo teatral Reciclamundo, uma realização da Alliance One em parceria com a D. Marin Planejamento Cultural, a CIA de Teatro Armazém e com patrocínio da China Brasil Tabacos e Unifértil, conta a história de dois personagens que estão vivendo em ilhas de plástico num futuro distópico, eles são os únicos sobreviventes porque o resto da humanidade não cuidou do planeta Terra.
Pensado em 2020 e posto em prática em 2022, o espetáculo teatral Reciclamundo, uma realização da Alliance One em parceria com a D. Marin Planejamento Cultural, a CIA de Teatro Armazém e com patrocínio da China Brasil Tabacos e Unifértil, conta a história de dois personagens que estão vivendo em ilhas de plástico num futuro distópico, eles são os únicos sobreviventes porque o resto da humanidade não cuidou do planeta Terra.
No decorrer da peça, eles encontram um robô multifuncional, que irá interagir com as crianças de uma forma bem lúdica. Em um determinado momento, ele irá dançar, tendo como referência os vídeos que viralizam no Tik Tok, buscando, assim, conscientizar sobre a reciclagem e as consequências da poluição.
Considerando a influência do mundo digital, a equipe responsável pelo espetáculo cria várias ferramentas para se conectar com as crianças, e a analista de Comunicação e Responsabilidade Social da Alliance One, Daiane Aguirres, destaca que "nada melhor do que o digital. Falar de Tik Tok, falar de Instagram."
A ideia do projeto é falar sobre o meio ambiente, o consumo de plásticos e o consumo consciente para as crianças. O espetáculo chega, então, à zona rural de municípios dos três estados da Região Sul do País, em escolas de áreas onde estão os produtores de tabaco e os seus filhos. Segundo Daiane, a empresa considera importante poder levar cultura e entretenimento para essas crianças que, muitas vezes, não têm a oportunidade de assistir a uma peça de teatro. De um total de 74 apresentações, 27 já foram realizadas, reunindo uma média de 200 crianças por espetáculo.
Segundo dados do IBGE, apenas 23,4% dos municípios brasileiros possuem teatros ou salas de espetáculo, evidenciando o afastamento da população brasileira da arte. Após assistirem à peça, as crianças ganham um gibi, que reconta nos quadrinhos a história da peça. A intenção dos organizadores com isso é que elas não esqueçam o que foi trabalhado na peça, que possam guardar, ler com os pais e conscientizar também a família.
A analista de responsabilidade social acompanha várias apresentações e diz estar satisfeita com os feedbacks positivos que vêm sendo recebidos, tanto das crianças com o olhar curioso e entretido, quanto das escolas, que reforçam o tema nas salas de aula e plantam árvores em seus terrenos.
Ela destaca também como o trabalho em conjunto foi importante para chegar nesse resultado. A pareceria entre a Alliance One e a D. Marin Planejamento Cultural é de longa data, onde a última indicou a CIA Armazém para executar a peça e, então, criar uma maior conexão com o público e entender o negócio das empresas. Nesse caso, os atores visitaram produtores de tabaco, depois o projeto foi discutido e apresentado para a aprovação da empresa e, assim, chegar as escolas.
O projeto também é beneficiário da Lei de Incentivo à Cultura. Nesse caso, a D. Marin submete o projeto ao Ministério da Cultura, onde ele passa pelas etapas necessárias para aprovação. O projeto recebe 100% de incentivo, tem dedução do imposto de renda, as empresas patrocinadoras fazem o aporte e, então, são realizadas as apresentações.
O projeto é levado aos locais sem custo nenhum, e a empresa faz parcerias com as prefeituras em caso da necessidade de transporte. Além disso, a apresentação também tem cuidado com a acessibilidade, verificando a necessidade de um tradutor de libras para atender ao público PCD.
 

Em busca de conscientização e defesa da agenda ESG

A Alliance One começou um movimento dentro da empresa para diminuir o uso do plástico, evitando, por exemplo, o consumo de copos descartáveis e aderindo às canecas. O conjunto de ações, que se iniciou como um processo interno, revelou a necessidade de trabalhar o tema com o público de acordo a agenda ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança).
Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o País reciclou apenas 4% dos quase 82 milhões de toneladas de resíduos gerados em 2022. Grandes empresas estão se movimentando para cumprir esses requisitos. É aí que entra o Reciclamundo.
"Falamos muito em meio ambiente dentro do ESG, mas também temos uma meta no social, que é o suporte à comunidade. Então, queremos levar projetos e beneficiar pessoas que estejam ligados ao nosso negócio e, nesse caso, o foco principal é o produtor e o filho do produtor. Buscando levar cultura, educação, acesso para as comunidades onde a gente está inserido, por isso que o projeto acontece em regiões com maior índice de produção de tabaco, maior concentração de filhos de produtores, porque é para beneficiar o nosso público-alvo", diz a analista de Comunicação e Responsabilidade Social da Alliance One, Daiane Aguirres