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Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 27 de Maio de 2013 às 00:00

Guarida quer perpetuar a marca no mercado imobiliário


MARCO QUINTANA/JC
Jornal do Comércio
No ano em que celebra seu 36º aniversário, a Guarida Imóveis comemora a maturidade de um negócio que começou pequeno e modesto, conforme relembra o mais novo dos três sócios, Julio Cesar Soares da Silva. Ao lado dos irmãos Ayron Juarez Soares da Silva, Iandara Maria Soares da Silva e Ederon Soares da Silva, o caçula participou de todas as etapas de um crescimento que hoje coloca a empresa entre os principais players do mercado imobiliário gaúcho. Depois de nascer, sobreviver e crescer, a palavra de ordem é perpetuar a marca.
No ano em que celebra seu 36º aniversário, a Guarida Imóveis comemora a maturidade de um negócio que começou pequeno e modesto, conforme relembra o mais novo dos três sócios, Julio Cesar Soares da Silva. Ao lado dos irmãos Ayron Juarez Soares da Silva, Iandara Maria Soares da Silva e Ederon Soares da Silva, o caçula participou de todas as etapas de um crescimento que hoje coloca a empresa entre os principais players do mercado imobiliário gaúcho. Depois de nascer, sobreviver e crescer, a palavra de ordem é perpetuar a marca.
Da primeira sala na Galeria Petrópolis, com apenas 25 metros quadrados, onde, com apenas 10 anos, já era responsável por fazer o café e alimentar o cão, o atual presidente ainda guarda algumas lições, muitas delas aprendidas no auge de crises enfrentadas ao longo de três décadas. A receita para seguir adiante, comenta Silva, é simples: trabalho e qualidade.
“Cresci com a empresa até chegar à presidência. O trabalho nunca nos assustou, pelo contrário, motiva-nos, está no nosso DNA. Alguns se retraem com as crises, nós saímos de trás do balcão e fomos à caça dos clientes. Saber transformar dificuldades em oportunidades é o que distingue o homem sábio do homem comum”, sintetiza.
A compra da primeira sede própria, em 1983, seguiu à risca o histórico árduo do início do negócio e teve de ser financiada em nome de um dos sócios como pessoa física. Nos 170 metros quadrados, as contratações foram ampliadas e os clientes avançaram.
Superadas as dificuldades - como a antiga legislação do inquilinato, que desestimulava os investimentos e estagnou o setor até o início da década de 1990, os congelamentos de preços e as conversões monetárias - a empresa alçou voos mais altos. Ao olhar para o passado, Silva afirma que não imaginava o que o futuro reservava. “Nunca imaginei que chegaríamos a esse ponto e a esse tamanho de negócio”, revela.
No entanto, em 2004 surgiria a grande virada, com a compra da carteira de clientes da Onix. O resultado foram 230 novos condomínios e um incremento de 7,5 mil clientes. Na época, o negócio foi considerado a maior transação imobiliária do Rio Grande do Sul.
Por isso, a preocupação passou a ser a absorção do crescimento exponencial que viria. E, 11 meses depois, o grupo que, na ocasião, possuía uma matriz e uma filial no Centro, adquiriu outras quatro empresas e inaugurou três novos pontos de venda (no bairro Belo Vista, na zona Sul e no Shopping Iguatemi).
Cinco anos mais tarde, em 2009, a compra da Fael engordou a carteira de clientes e trouxe à administração da Guarida mais 307 condomínios. Atualmente, com uma equipe de mais de 600 colaboradores, 80 mil clientes e mais de 10 mil imóveis em oferta nas 20 unidades físicas, a meta a ser perseguida é a manutenção dos índices de qualidade que colocam a companhia entre as melhores empresas para se trabalhar no Estado e no País.
“Não queremos ser a número um no tamanho, queremos ser a número um em qualidade. Queremos que, quando as pessoas pensem em Guarida, elas pensem em idoneidade, qualidade e atendimento diferenciado. Quando se cresce demais, há uma tendência de relegar um pouco esse aspecto”, projeta o executivo.
Entre os pilares que sustentam o objetivo, Silva destaca a criação, em 2002, da Universidade Guarida - um ambiente de formação e desenvolvimento de colaboradores em Gestão de Negócios. Além disso, a instituição de mecanismos, sobretudo em casos de reclamação – situações acompanhadas de perto pelo presidente – tem demonstrado o acerto da decisão e trazido reflexos positivos para o relacionamento com os clientes.

Franquias ajudam a crescer no curto prazo

A conjugação entre o aquecimento do mercado e o início da aposta em um novo modelo de negócios, há cerca de 18 meses, garante a continuidade da expansão da Guarida. Isso porque, apenas 15 meses após o lançamento das franquias, já foram abertas 12 unidades. A expectativa para os próximos meses é pela inauguração de mais duas – uma em Caxias do Sul e outra no bairro Passo d’Areia, em Porto Alegre.
Na avaliação do presidente, Julio Cesar Soares da Silva, a novidade demonstra os primeiros sinais de acerto. “Uma coisa é abrir uma unidade, outra é analisar a proposta, escolher o lugar, reformar e adequar à loja ao nosso sistema-padrão. Uma expansão rápida e que seria impossível se não fosse por esse modelo de negócios. Seria difícil investir o mesmo valor em tão curto prazo”, resume.
A aposta também serve como uma das formas de aproveitar o bom momento do setor imobiliário. Segundo Silva, o mercado nunca esteve “tão bom” como agora. Isso porque há investidores interessados e com capital disponível para aportar em novos empreendimentos, o que aumenta consideravelmente a oferta. Na outra ponta do balcão, o executivo identifica facilidades que estimulam as vendas. “Todas as instituições financeiras estão com financiamentos abertos. Basta ter um nome limpo e um contracheque”, brinca.
Além disso, a possibilidade de utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) complementa uma condição de ventos favoráveis. Nem mesmo o velho temor de queda nos aluguéis acabou se confirmando. “A procura voltou a estar em alta. Estudantes, divórcios e outras alternativas configuram uma realidade contrária, e a oferta de aluguéis residenciais está ficando escassa frente ao tamanho da demanda”, afirma.
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