Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 04 de Março de 2013 às 00:00

Rabusch investe para crescer e aparecer


RABUSCH/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Com 27 anos de história, a Rabusch mira 2013 como o ano mais importante para a sua expansão e afirmação como marca. As 28 lojas já existentes, sendo 14 franquias, devem passar a ser 48 até o final desse ano. Presente no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná, a empresa deve iniciar operações nas demais regiões do País, além de fortalecer a sua presença onde já ocupa posição no mercado.

Com 27 anos de história, a Rabusch mira 2013 como o ano mais importante para a sua expansão e afirmação como marca. As 28 lojas já existentes, sendo 14 franquias, devem passar a ser 48 até o final desse ano. Presente no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná, a empresa deve iniciar operações nas demais regiões do País, além de fortalecer a sua presença onde já ocupa posição no mercado.

Fundada em Porto Alegre por um casal de jovens vindos do Interior do Estado, a marca logo encontrou o seu nicho de mercado: vestir mulheres economicamente ativas. Depois de um primeiro ano também vendendo roupas para homens, Alcides e Loiva Debus perceberam que a seção masculina não estava atraindo muitos olhares, por isso as mulheres seriam, então, melhores clientes. “Compramos a loja de um amigo, e ele vendia roupas mais esportivas. Desde o princípio vendemos trajes sociais e, mais ou menos um ano depois que começamos, decidimos parar de vender roupas masculinas, vimos que não girava na mesma proporção”, explica Alcides Debus.

Vindo a Porto Alegre para finalizar a faculdade, o casal aproveitou o negócio para colocar em prática o que estudava. Alcides havia se formado em Administração de Empresas e tinha um emprego estável na Caixa Econômica Federal, por isso sentiu-se seguro para pedir para a sua esposa, estudante de Direito, que deixasse o emprego e passasse a se dedicar exclusivamente ao novo projeto familiar. “Combinamos que eu iria sustentar a casa e ela tomaria conta da loja. Mesmo assim, eu participava muito, estava sempre na loja antes e depois do trabalho no banco”, lembra.

O esforço para que a loja desse bons resultados começou a ser mais compensatório ainda quando uma vizinha uruguaia, que trabalhava como estilista, ofereceu os seus serviços ao casal de novos empreendedores. Uma pequena produção fabril, dentro da loja, foi montada, e os resultados foram positivos. Amigos e vizinhos recomendavam a outros conhecidos os bons serviços de alfaiataria prestados de forma personalizada na loja localizada na rua Coronel Genuíno, no Centro de Porto Alegre. Ali iniciava a trajetória que levou a Rabusch ao que é hoje.  As lojas da marca só vendem roupas com selo próprio. 

“A ideia de fabricar roupas se mostrou muito boa, nós contratamos a estilista imediatamente. Ela trabalhou cerca de dois anos conosco e depois se mudou pra Espanha. Com ela demos o primeiro passo, depois conseguimos uma outra estilista que ficou três anos conosco, gerenciando a fábrica. No início, a fábrica era na própria loja, tínhamos um mezanino onde fazíamos algumas peças”, recorda Debus. Mas a pequena estrutura começou a ficar insuficiente, o que levou o casal a procurar outro espaço, apenas para a confecção de roupas.

Em 1990, a segunda loja, então, foi aberta. A demanda estava aumentando, e a fábrica seguia a produção, atendendo às duas lojas. A consolidação da nova operação, aberta no recém-inaugurado Shopping Rua da Praia, foi um sinal de que a Rabusch estava se consolidando no mercado. Alcides decidiu por cursar um MBA e se preparar para um futuro promissor da empresa. “O curso foi importante para abrir a visão da gente, passar a trabalhar com cenários macroeconômicos, fazer planejamentos a médio e longo prazos, identificar oportunidades”, salienta.

Qualidade do produto é o diferencial da rede

O início das confecções com uma profissional uruguaia até hoje influencia as operações da Rabusch. “Produzimos em fábrica própria cerca de 40% do que fabricamos. O resto é feito em fábricas no Uruguai, eles têm uma tradição muito grande em vestuário”, indica Alcides Debus. Todo o ano uma equipe de cerca de seis pessoas viaja ao país vizinho para passar os modelos que devem ser confeccionados, desenhar novas peças e acompanhar um pouco da operação.

“O importante na nossa história foi a nossa grande dedicação ao desenvolvimento de produto, que é diferenciado e muito bem modelado, tem um compromisso com a elegância e a qualidade. Cuidamos de cada detalhe, o produto é o que vai à sacola da cliente e o que ela vai usar. Sempre que vestir a roupa e se sentir bem, a profissional vai lembrar da marca. Assim nós fidelizamos o cliente”, conta o fundador da Rabusch. Ao lado da esposa, Alcides Debus continua como dono da marca, o executivo é responsável por comandar 300 funcionários. Loiva é quem cuida do dinheiro. “Ela não nos deixa gastar demais”, brinca.

Duas filhas do casal já trabalham na empresa da família, estão por dentro da operação e preparadas para seguir o caminho trilhado pelos pais. “A mais velha é coordenadora do programa de qualidade e do meio trabalha na área de produto”, conta. Elas participam do processo de criação das peças, coordenadas pela gerente de produto, Aline Tedesco, que realizou a sua formação na Itália e na Espanha. “A nossa proposta de valor é vestir a mulher em todos os seus momentos de trabalho. A pesquisa e a discussão de produto são realizadas com base nas situações de trabalho de mulheres de diversas profissões”, exalta Debus.

Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO