Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 23 de Julho de 2012 às 00:00

Bar do Beto completa 60 anos em 2013


Marco Quintana/JC
Jornal do Comércio
Berço da boemia da Capital em meados da década de 1970, o Bar do Beto vira sessentão no ano que vem com a expertise de vários anos de atuação no mercado. Popularizado por ser ponto de encontro de políticos, jornalistas e estudantes universitários no final dos anos 1960, quando funcionava na esquina das ruas Venâncio Aires e Vieira de Castro, no bairro Bom Fim, o bar e restaurante atende a um público bem diversificado e eclético, de pessoas com 20 até 70 anos.
Berço da boemia da Capital em meados da década de 1970, o Bar do Beto vira sessentão no ano que vem com a expertise de vários anos de atuação no mercado. Popularizado por ser ponto de encontro de políticos, jornalistas e estudantes universitários no final dos anos 1960, quando funcionava na esquina das ruas Venâncio Aires e Vieira de Castro, no bairro Bom Fim, o bar e restaurante atende a um público bem diversificado e eclético, de pessoas com 20 até 70 anos.
O investimento de R$ 400 mil, injetados há dois anos, na troca do piso, ampliação de banheiros, mudança da decoração e melhorias na cozinha, área de produção e copa da atual sede (Venâncio Aires, 876) é a prova de que os empresários Batista, Fabiano e Nestor Fontana (irmãos e sócios no negócio) não costumam se acomodar com o sucesso. Pelo contrário: os três mantêm constante foco no estabelecimento, que além de estar sempre lotado (fatura cerca de R$ 800 mil por ano), ainda empresta o nome ao Bar do Beto (II) da Sarmento Leite, no bairro Cidade Baixa.
“Logo que compramos a empresa no final da década de 1980, abrimos a operação da Sarmento Leite, que atualmente é de propriedade de outros integrantes da família”, explica Fabiano Fontana. “Antes de comprarmos o estabelecimento da Venâncio Aires, ele foi administrado por um uruguaio, conhecido por Zé Careca, que o havia adquirido do fundador, José Roberto, o Beto”, conta o empresário. “Os antigos clientes contam que o Beto ficou uns 23 anos com o bar, daí vendeu para o Zé Careca, que tocou o estabelecimento por mais uns 13 anos”, diz Fabiano.
A empresa passou para as mãos da família Fontana no final de 1989, quando Batista vendeu uma lancheria que tinha no Centro da cidade para investir no bar do Bom Fim. Uma das principais dificuldades deste início foi justamente cobrir as prestações da compra no período que foi anunciado o Plano Collor, meses depois. “O dinheiro da venda da lancheria ficou todo trancado no banco. Foi muito sofrido o primeiro ano de trabalho”, recorda Fabiano Fontana, que aderiu ao negócio somente no final de 1990. Mas o bom movimento do bar, que na época já era badalado, ajudou, recorda o empresário.
Atualmente, o local é conhecido por ser um dos mais tradicionais da cidade. Famoso pelo Filé à Parmegiana e por outros pratos especializados, como a Picanha na Chapa, petiscos de sanduíche aberto e bolinho de bacalhau, entre outros, o Bar do Beto abre diariamente às 17h e só desce a cortina às 3h da madrugada. Meio boteco, meio restaurante, é cenário de jantares em família ao mesmo tempo em que atende grupos que chegam para um happy hour e estendem a permanência durante a noite.  “É um local onde se misturam públicos distintos, mas em perfeita harmonia”, descreve Fontana.
Construção da sede marcou época
O atual prédio do Bar do Beto da Venâncio Aires, construído há 15 anos, foi um dos primeiros a ser projetado na cidade para ter “estrutura de bar”, gaba-se o sócio-proprietário Fabiano Fontana. “Na época, foi um estouro”, gaba-se. Logo que o irmão de Fabiano, Batista, comprou o estabelecimento, já tratou de fazer melhorias no cardápio. “Ele também inseriu bebidas diferentes – o que contribuiu para um salto no movimento.” No terceiro ano de trabalho com o primeiro ponto, os então novos proprietários do Bar do Beto tiveram que entregar o imóvel. O novo espaço (onde hoje funciona um estacionamento conveniado) precisou de injeção de recursos na reforma da casa. Exatos três anos depois, o proprietário do imóvel triplicou o aluguel, conta Fontana. “Decidimos então comprar o terreno ao lado, onde funcionava um hotel e uma academia destruídos por um incêndio. Foram mais dois anos trabalhando para pagar a construção do imóvel.” Mas valeu a pena, afirma o empresário. “Aqui é definitivo."
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO