O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Denis Nunes, apresentou um balanço do desempenho do setor orizícola em 2025 e as expectativas para o próximo ciclo produtivo. O dirigente destacou que o ano foi marcado por forte pressão sobre os preços, dificuldades de acesso ao crédito e intervenções governamentais consideradas fundamentais para evitar um colapso mais profundo no mercado.Segundo Nunes, o ano começou com o saco de arroz sendo negociado a cerca de R$100,00 nas principais praças gaúchas. No entanto, à medida que a colheita avançou, o valor recuou para patamares próximos ao preço mínimo, e abaixo disso no segundo semestre. “O mercado foi pressionado pela boa colheita em todo o Mercosul e pela entrada da Índia nas exportações, o que derrubou os preços internacionais e afetou também os Estados Unidos. Essa cadeia acabou repercutindo aqui”, explica.
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