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Publicada em 02 de Julho de 2025 às 10:52

Setor de máquinas vê avanços no Pronamp, mas critica corte no Moderfrota

Principal ferramenta de crédito para a modernização de máquinas agrícolas, Moderfrota teve redução de R$ 2,8 bilhões

Principal ferramenta de crédito para a modernização de máquinas agrícolas, Moderfrota teve redução de R$ 2,8 bilhões

ANDRESSA PUFAL/JC
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Claudio Medaglia
Claudio Medaglia Repórter
O Sindicato das Indústrias de Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers) manifestou preocupação com os valores destinados ao setor no Plano Safra da agricultura empresarial 2025/2026, anunciado nesta terça-feira (1º), em Brasília. Embora o governo tenha divulgado R$ 101,5 bilhões em recursos para a linha de investimentos, houve redução de R$ 2,8 bilhões no Moderfrota, principal ferramenta de crédito para a modernização de máquinas agrícolas.A linha, considerada estratégica para a renovação do parque de máquinas no campo, teve o volume reduzido em relação ao ciclo anterior. No total, os recursos para investimentos caíram R$ 5,8 bilhões, o que, segundo o Simers, representa um retrocesso tanto para a indústria como para a competitividade da agricultura brasileira.
O Sindicato das Indústrias de Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers) manifestou preocupação com os valores destinados ao setor no Plano Safra da agricultura empresarial 2025/2026, anunciado nesta terça-feira (1º), em Brasília. Embora o governo tenha divulgado R$ 101,5 bilhões em recursos para a linha de investimentos, houve redução de R$ 2,8 bilhões no Moderfrota, principal ferramenta de crédito para a modernização de máquinas agrícolas.

A linha, considerada estratégica para a renovação do parque de máquinas no campo, teve o volume reduzido em relação ao ciclo anterior. No total, os recursos para investimentos caíram R$ 5,8 bilhões, o que, segundo o Simers, representa um retrocesso tanto para a indústria como para a competitividade da agricultura brasileira.
Por outro lado, a entidade avalia como positivo o aumento do teto do Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), que passou de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões. A medida foi destacada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, durante o anúncio do plano e deve ampliar o acesso ao crédito por médios produtores – público que tem papel relevante na mecanização e na adoção de tecnologias no campo.

Acredito que o Pronamp vai funcionar na ponta, sim! Avaliando a situação atual da economia brasileira, com a Selic quase 5% maior que no ano passado e uma inflação divulgada pelo governo de 5,25%”, afirmou a vice-presidente do Simers, Carolina Rossato.
Já na linha Moderfrota, esperávamos algo mais competitivo. Mas essas serão as ferramentas que teremos para trabalhar nos próximos 12 meses.

O Simers reforça que seguirá atuando junto ao governo federal e a entidades do setor para buscar mais previsibilidade, competitividade e fortalecimento da indústria de máquinas agrícolas, considerada essencial para o aumento da produtividade e da sustentabilidade do agronegócio nacional.

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