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Publicada em 12 de Maio de 2025 às 15:35

Exportações de ovos crescem em abril, e Brasil amplia mercados

Estados Unidos lideraram as importações de ovos do Brasil no mês, com 2,8 mil toneladas embarcadas

Estados Unidos lideraram as importações de ovos do Brasil no mês, com 2,8 mil toneladas embarcadas

ABPA/Divulgação/JC
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Agências
As exportações brasileiras de ovos, considerando produtos in natura e processados, totalizaram 4,3 mil toneladas em abril. O volume é 271% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 1,17 mil toneladas, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em receita, os embarques geraram US$ 10,57 milhões, resultado 252,9% maior que o obtido em abril de 2024, quando as vendas externas totalizaram US$ 2,99 milhões.
As exportações brasileiras de ovos, considerando produtos in natura e processados, totalizaram 4,3 mil toneladas em abril. O volume é 271% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 1,17 mil toneladas, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em receita, os embarques geraram US$ 10,57 milhões, resultado 252,9% maior que o obtido em abril de 2024, quando as vendas externas totalizaram US$ 2,99 milhões.
Com o desempenho do mês, o acumulado do primeiro quadrimestre de 2025 alcança 13 mil toneladas, alta de 133,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, com 5,5 mil toneladas. A receita chegou a US$ 28,3 milhões, alta de 152,6%, em relação aos quatro primeiros meses de 2024, com US$ 11,2 milhões.
O mês de abril mantém o ritmo positivo das exportações de ovos, com presença crescente do produto brasileiro em mercados de alto valor e rigor sanitário. A ampliação das vendas para os Estados Unidos e o Japão, por exemplo, reforça a confiança internacional na qualidade e na segurança da nossa produção”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Entre os principais destinos, os Estados Unidos lideraram as importações de ovos do Brasil no mês, com 2,8 mil toneladas embarcadas e receita de US$ 6,3 milhões. O Japão aparece na sequência, com 371 toneladas (+298,9%) e receita de US$ 777 mil (+299,7%).
Outros destaques são o México, que importou 242 toneladas do Brasil, retomando a posição entre os principais compradores, e o Chile, com 638 toneladas – volume 11,7% inferior –, e receita de US$ 1,58 milhão, 8,4% menor). Ainda, Uruguai, que importou 83 toneladas – alta de 18,6% –, com receita de US$ 406 mil (+61,6%); União Europeia, com 22 toneladas (+64%) e receita de US$30 mil (-21,6%); e Libéria, com 15 toneladas (+36,7%) e receita de US$40 mil (+51,9%). Ilhas Marshall e Aruba também integraram a lista de destinos do mês.
Estamos observando uma recomposição estratégica da pauta exportadora. Os embarques estão mais diversificados e com presença em mercados que demandam produtos com alto padrão de qualidade, abrindo caminho para a consolidação de fluxos duradouros”, analisa Santin.

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