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Publicada em 12 de Fevereiro de 2024 às 14:40

Aves silvestres são detectadas com influenza aviária em Rio Pardo

Confirmação do caso reforça importância da observação de medidas de biossegurança nas granjas

Confirmação do caso reforça importância da observação de medidas de biossegurança nas granjas

Secretaria de Agricultura de Nova Bassano/divulgação
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Agências
Exames realizados no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), unidade referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) confirmaram a infecção de duas aves silvestres localizadas em um açude no município de Rio Pardo pelo vírus N5N1, causador de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade. A doença foi detectada em duas caraúnas (Plegadis chihi). Esse é o sexto foco de gripe aviária no Rio Grande do Sul, registrado em aves silvestres e mamíferos aquáticos (leões-marinhos e lobos-marinhos).
Exames realizados no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), unidade referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) confirmaram a infecção de duas aves silvestres localizadas em um açude no município de Rio Pardo pelo vírus N5N1, causador de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade. A doença foi detectada em duas caraúnas (Plegadis chihi). Esse é o sexto foco de gripe aviária no Rio Grande do Sul, registrado em aves silvestres e mamíferos aquáticos (leões-marinhos e lobos-marinhos).
A notificação não afeta o status sanitário do Estado e do País, nem impacta o comércio de produtos avícolas, afirma a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação. Também não há risco no consumo de carne e ovos, porque a doença não é transmitida por meio do consumo.

Leia mais: Estado de emergência zoossanitária para enfrentamento da gripe aviária é prorrogado no RS

De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), Rosane Collares, uma reunião técnica com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e com a Superintendência de Agricultura e Pecuária do Estado foi realizada definição da estratégia de atuação.
“As equipes da Secretaria da Agricultura atuarão na vigilância ativa, monitorando inicialmente um raio de cinco quilômetros a partir do foco, a fim de evitar uma possível disseminação da doença e levar orientação aos criadores para manterem cuidados de biossegurança em suas propriedades, especialmente evitando a circulação de aves e, na medida do possível, impedindo ambientes de convívio entre aves silvestres e domésticas”, ressalta Rosane.
Diante da confirmação, A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (OARS/Asgav/Sipargs) emitiram nota conjunta informando que estão acompanhando as ações de monitoramento e reforçando importância da adoção de medidas de biossegurança recomendadas pelos órgãos oficiais para proteger os plantéis comerciais.
Entre as ações estão revisar as telas, passarinheiras, portões e cumeeiras dos galpões. Proteger fontes, caixas d’água e silos de ração do contato com aves de vida livre também é apontado como importante pela Secretaria de Agricultura, bem como a desinfecção de veículos na entrada e saída dos criatórios e a troca de roupas e calçados para ingressar na unidade produtiva, entre outras medidas.

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