A Cooperativa Languiru, de Teutônia, ingressa num novo estágio do seu plano de reorganização. Na manhã desta terça-feira (18), os associados aprovaram processo de liquidação extrajudicial da empresa como medida de proteção ao patrimônio diante do cenário de reorganização econômica, financeira e de negócios, além da possibilidade da manutenção de suas atividades. A medida foi apresentada, discutida e aprovada em Assembleia Geral Extraordinária, que contou com a participação de mais de 420 pessoas, no Salão Social da Associação dos Funcionários da cooperativa. As informações são da assessoria da Languiru.
Na oportunidade, o até então presidente, Paulo Roberto Birck, foi eleito e empossado liquidante, juntamente com o novo Conselho Fiscal da Cooperativa, cuja chapa única apresentada conta com os efetivos Tiago Lerner, Luisa Walter Lagemann e Fábio Weber, tendo como 1º suplente Elimar Kalkmann, 2º suplente Robson Augusto Steffens e 3º suplente Nilson Mors.
A Ordem do Dia ainda destacou análise e discussão da atual situação econômico-financeira da cooperativa; determinação de realização de Assembleia Geral a cada seis meses ou sempre que necessário para apresentar relatório e balanço do estado da liquidação e prestação de contas dos atos; autorização do liquidante para prosseguir na atividade social, designar empresa de auditoria externa para apurar feitos havidos nas gestões anteriores e realizar o acompanhamento das atividades da liquidação; e outras questões que integram o rito do processo assemblear.
Com isso, deixam de existir provisoriamente os cargos de presidente e vice-presidente, com os Conselhos de Administração e Fiscal anteriores sendo dissolvidos. "O processo de liquidação extrajudicial dá mais segurança às negociações em andamento, amplia o tempo necessário para as ações que possibilitem o revigoramento da Languiru e a manutenção de suas operações. Temos uma responsabilidade muito grande na tomada de decisões, cientes de que muitas famílias e a sociedade regional dependem das atividades da cooperativa", frisou Birck.
O ex-vice-presidente, Fábio Secchi, valorizou o empenho diário para manutenção das atividades da cooperativa. "Um gigante caiu, a Languiru não é mais o que era, mas tenho a plena convicção de que as medidas duras que estão sendo adotadas possibilitarão a continuidade, numa nova realidade. Precisamos trabalhar para minimizar os impactos dessa situação na sociedade como um todo."
Continuidade
A condução do processo de liquidação extrajudicial fica a cargo do liquidante eleito, acompanhado dos membros do novo Conselho Fiscal. "Todo trabalho realizado objetiva a continuidade da Languiru. O próximo grande passo que precisa ser dado o quanto antes é a venda do Frigorífico de Suínos, em Poço das Antas, cujas atividades já foram descontinuadas no dia 30 de junho", enumerou Birck, citando parcerias e negociações já firmadas ou em andamento em diferentes segmentos.
As negociações da unidade industrial contam, até o momento, com quatro investidores interessados. "São tratativas complexas, que não acontecem do dia para a noite. A partir da venda do Frigorífico de Suínos, a Languiru elabora plano de pagamento aos credores, que permitirá honrar com seus compromissos. Do montante dessa venda, R$ 30 milhões já nos permitem colocar em dia 91% dos credores em atraso, que correspondem a cerca de 3,8 mil", adiantou Birck, acrescentando que também será contratada empresa de auditoria externa para apurar feitos havidos nas gestões anteriores.
A estratégia de reorganização, a partir da geração de caixa por meio da venda do frigorífico, também prevê o aporte de recursos da Languiru nos segmentos de aves, leite, nutrição animal, supermercados e lojas Agrocenter.
Como ação voltada à transparência e acesso às informações, Birck adiantou que dará continuidade ao trabalho de Líderes de Núcleo, intensificando também a realização de reuniões descentralizadas. "Vamos ao encontro dos associados, queremos estar próximos, levando todas as informações que forem necessárias. A liquidação extrajudicial não decreta a extinção da Languiru. Bem pelo contrário, é alternativa para continuidade das atividades", concluiu Birck.
Na oportunidade, o até então presidente, Paulo Roberto Birck, foi eleito e empossado liquidante, juntamente com o novo Conselho Fiscal da Cooperativa, cuja chapa única apresentada conta com os efetivos Tiago Lerner, Luisa Walter Lagemann e Fábio Weber, tendo como 1º suplente Elimar Kalkmann, 2º suplente Robson Augusto Steffens e 3º suplente Nilson Mors.
A Ordem do Dia ainda destacou análise e discussão da atual situação econômico-financeira da cooperativa; determinação de realização de Assembleia Geral a cada seis meses ou sempre que necessário para apresentar relatório e balanço do estado da liquidação e prestação de contas dos atos; autorização do liquidante para prosseguir na atividade social, designar empresa de auditoria externa para apurar feitos havidos nas gestões anteriores e realizar o acompanhamento das atividades da liquidação; e outras questões que integram o rito do processo assemblear.
Com isso, deixam de existir provisoriamente os cargos de presidente e vice-presidente, com os Conselhos de Administração e Fiscal anteriores sendo dissolvidos. "O processo de liquidação extrajudicial dá mais segurança às negociações em andamento, amplia o tempo necessário para as ações que possibilitem o revigoramento da Languiru e a manutenção de suas operações. Temos uma responsabilidade muito grande na tomada de decisões, cientes de que muitas famílias e a sociedade regional dependem das atividades da cooperativa", frisou Birck.
O ex-vice-presidente, Fábio Secchi, valorizou o empenho diário para manutenção das atividades da cooperativa. "Um gigante caiu, a Languiru não é mais o que era, mas tenho a plena convicção de que as medidas duras que estão sendo adotadas possibilitarão a continuidade, numa nova realidade. Precisamos trabalhar para minimizar os impactos dessa situação na sociedade como um todo."
Continuidade
A condução do processo de liquidação extrajudicial fica a cargo do liquidante eleito, acompanhado dos membros do novo Conselho Fiscal. "Todo trabalho realizado objetiva a continuidade da Languiru. O próximo grande passo que precisa ser dado o quanto antes é a venda do Frigorífico de Suínos, em Poço das Antas, cujas atividades já foram descontinuadas no dia 30 de junho", enumerou Birck, citando parcerias e negociações já firmadas ou em andamento em diferentes segmentos.
As negociações da unidade industrial contam, até o momento, com quatro investidores interessados. "São tratativas complexas, que não acontecem do dia para a noite. A partir da venda do Frigorífico de Suínos, a Languiru elabora plano de pagamento aos credores, que permitirá honrar com seus compromissos. Do montante dessa venda, R$ 30 milhões já nos permitem colocar em dia 91% dos credores em atraso, que correspondem a cerca de 3,8 mil", adiantou Birck, acrescentando que também será contratada empresa de auditoria externa para apurar feitos havidos nas gestões anteriores.
A estratégia de reorganização, a partir da geração de caixa por meio da venda do frigorífico, também prevê o aporte de recursos da Languiru nos segmentos de aves, leite, nutrição animal, supermercados e lojas Agrocenter.
Como ação voltada à transparência e acesso às informações, Birck adiantou que dará continuidade ao trabalho de Líderes de Núcleo, intensificando também a realização de reuniões descentralizadas. "Vamos ao encontro dos associados, queremos estar próximos, levando todas as informações que forem necessárias. A liquidação extrajudicial não decreta a extinção da Languiru. Bem pelo contrário, é alternativa para continuidade das atividades", concluiu Birck.


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