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Agro

Grãos

- Publicada em 12 de Abril de 2023 às 21:45

Empresas cerealistas e BRDE firmam parceria para fomentar investimentos

Banco destinou R$ 1,1 bilhão para o setor primário no ano passado

Banco destinou R$ 1,1 bilhão para o setor primário no ano passado


BRDE/DIVULGAÇÃO/JC
Um termo de cooperação técnica foi assinado nesta quarta-feira (12) entre o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra). O objetivo é promover ações conjuntas em favor do desenvolvimento e maior divulgação das oportunidades de investimentos para melhorar as condições de produção, armazenagem e comercialização de grãos no País.
Um termo de cooperação técnica foi assinado nesta quarta-feira (12) entre o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra). O objetivo é promover ações conjuntas em favor do desenvolvimento e maior divulgação das oportunidades de investimentos para melhorar as condições de produção, armazenagem e comercialização de grãos no País.
O convênio foi assinado pelo superintendente do BRDE no RS, Maurício Mocelin, e pelo diretor da Acebra, Jacson Volnei Ausani, na sede do banco em Porto Alegre. Representantes das entidades dos demais estados da Região Sul acompanharam o evento de forma on-line.
O acordo contempla também a assistência técnica de equipes da instituição de fomento na estruturação de projetos para acesso às linhas de financiamento de estímulo ao agronegócio na Região Sul.
Para o diretor de Planejamento do BRDE, Otomar Vivian, o termo de cooperação vai aproximar ainda mais as possibilidades de crédito para as cerealistas e, assim, garantir maior rentabilidade ao produtor rural. “Sabemos que um dos grandes desafios do momento é a questão da armazenagem de grãos, o que se torna estratégico em termos de mercado”, destacou Vivian.
Por meio do programa “Meu Agro é BRDE”, acrescentou o diretor, o banco superou a marca de R$ 1,1 bilhão em operações no ano passado para o setor primário, montante que dobra de volume se considerar os financiamentos para a indústria de transformação voltada ao segmento. “Somos um importante parceiro do agro, em especial nos projetos de produção sustentável”, frisou ele.
Acompanhando todo o processo produtivo junto aos produtores rurais, desde o plantio até a etapa de comercialização, a Acebra congrega em especial as entidades representativas da indústria cerealista do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná, justamente dos estados onde o BRDE atua diretamente. Na avaliação do presidente da Associação, Jerônimo Goergen, a parceria representará um importante instrumento para fomentar novos investimentos.
“O setor cerealista enfrentava problemas históricos de acesso ao crédito, e essa parceria com o BRDE é um importante passo. Investir em pontos estratégicos, como armazenagem, irrigação e em energias limpas significa desenvolver o agro e toda a economia do sul do País”, afirmou Goergen.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, salientou o quanto a produção de alimentos é essencial, o que reforça a necessidade de apoio por parte dos bancos de fomento diante dos desafios do setor na produção de grãos. 
“Maior capacidade de armazenagem e a irrigação são infraestruturas que se complementam, por isso a importância de novas linhas de crédito. Vejam como foi importante as reformas aprovadas pelo governo do Estado, com as condições fiscais permitindo aos bancos acessarem novos recursos”, acrescentou Polo.
Já o secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, observou que a crise hídrica vivida pelos produtores gaúchos nos últimos três anos alterou o entendimento sobre a necessidade de melhorar a reservação de água, investir na irrigação e no manejo do solo. “Agora precisamos avançar ainda mais nos execução dos projetos, pois é através do agro que as grandes transformações acontecem”, apontou o secretário, lembrando que já foram investidos mais de R$ 300 milhões na abertura de pequenos açudes e poços artesianos para beneficiar a agricultura familiar no Rio Grande do Sul.