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Agro

Fruticultura

- Publicada em 24 de Março de 2023 às 17:33

Rasip projeta colher 67 mil toneladas de maçã na safra de 2023

Empresa pretende exportar 13 mil toneladas da fruta nesta safra e quer ampliar embarques para 30% da produção

Empresa pretende exportar 13 mil toneladas da fruta nesta safra e quer ampliar embarques para 30% da produção


RASIP/DIVULGAÇÃO/JC
A Rasip, empresa que integra a RAR, de Vacaria, nos Campos de Cima da Serra, pretende aumentar em quase 30% a colheita de maçãs nesta safra em relação à do ano passado. A projeção é de atingir 67 mil toneladas da fruta neste período. Apesar das condições climáticas adversas, com a geada tardia em novembro de 2022 e a forte seca que atinge o Rio Grande do Sul, a expectativa é de obtenção de frutos com peso médio de 120 gramas para a variedade Gala e 140 gramas para Fuji, acima dos pesos verificados na colheita anterior. A empresa está entre as maiores produtoras de maçãs do Brasil. Das cerca de 800 mil toneladas produzidas no País, quase a metade é colhida na Região Sul. O número, porém, está longe do potencial de 1,2 milhão de toneladas, diz o CEO da RAR, Sergio Barbosa. Nesta safra, ele acredita que o volume nacional deve crescer mais de 10%, por conta do que classificou como um “inverno bom e uma geada tardia, o que deve proporcionar frutas doces e de bom tamanho”.Com 60% de seus 1,25 mil hectares de pomares cobertos e novas variedades, a Rasip alcança produtividade entre 55 e 60 mil quilos de maçãs por hectare, o dobro da média nacional. E em menos de 10 anos a intenção é completar a cobertura em 100% da área de pomares.Barbosa estima que a exportação deste ano deve atingir a marca de 20% da produção, mas destaca que a meta da empresa é embarcar 30% das safras. “Em Vacaria são produzidos mais de 80% de toda maçã em solo gaúcho, e a Rasip foi a primeira empresa a exportar a fruta. Devemos vender cerca de 13 mil toneladas para o Exterior, para países como Bangladesh, Irlanda, Inglaterra, Colômbia, entre outros. Somos um dos principais players de exportação deste fruto no Brasil e estamos atentos a alternativas para capilarizar cada vez mais a oferta e venda de maçãs no mundo”, explica Barbosa. Para isso, a empresa prospecta novos canais comerciais, com a Colômbia, por exemplo. A concorrência com o Chile por mercados é acirrada, e a busca por competitividade, permanente.“Fatores como preço, frete, pandemia e guerra na Ucrânia pesam no contexto comercial. O custo do aluguel de containeres para transporte, por exemplo, passaram de US$ 3 mil para US$ 12 mil no ano passado. Agora estão na faixa dos US$ 4 mil. Faz muita diferença. A Rússia é um bom mercado, mas o momento é difícil. Podemos voltar a exportar para lá quando a situação se resolver na região”, analisa o CEO da Rasil. O diretor de Fruticultura da Rasip, Celso Zancan, diz que a empresa deverá aumentar todos os números em relação a 2022. “Tivemos situações meteorológicas um pouco desfavoráveis, mas, graças ao estudo e planejamento dos nossos profissionais, teremos uma colheita de maçãs lisas e com uma boa coloração”, projeta Zancan.A Randon Agro Silvo Pastoril plantou seus primeiros 70 hectares de pomares de maçãs no Rio Grande do Sul na década de 1970, em Vacaria. Ao longo do tempo, agregou a atividade leiteira, para produção de queijos tipo Grana e também investe na viticultura, além do cultivo de milho, trigo e soja. Cerca de 55% dos negócios do Grupo Randon no RS estão no agronegócio. As 1,35 mil vacas em lactação produzem 45 mil litros de leite ao dia. Mas a meta é ampliar o plantel para até 7 mil ventres até o final de 2024. Assim, com uma produção de 70 mil litros de leite, seria possível preparar 120 formas de queijo diariamente com a marca RAR, do fundador Raul Anselmo Randon. A RAR tem, em seu portfólio, linha de importados com queijos e acetos italianos, presuntos e salames italianos e espanhóis, e azeites de oliva chilenos. A linha de derivados é composta por creme de leite fresco, manteiga e queijo parmesão. A empresa, com sede em Vacaria (RS), ainda conta com linha de 19 rótulos entre vinhos e espumantes, em parceria com a Miolo, e azeite de oliva, a partir de produção própria.
A Rasip, empresa que integra a RAR, de Vacaria, nos Campos de Cima da Serra, pretende aumentar em quase 30% a colheita de maçãs nesta safra em relação à do ano passado. A projeção é de atingir 67 mil toneladas da fruta neste período. Apesar das condições climáticas adversas, com a geada tardia em novembro de 2022 e a forte seca que atinge o Rio Grande do Sul, a expectativa é de obtenção de frutos com peso médio de 120 gramas para a variedade Gala e 140 gramas para Fuji, acima dos pesos verificados na colheita anterior.
A empresa está entre as maiores produtoras de maçãs do Brasil. Das cerca de 800 mil toneladas produzidas no País, quase a metade é colhida na Região Sul. O número, porém, está longe do potencial de 1,2 milhão de toneladas, diz o CEO da RAR, Sergio Barbosa. Nesta safra, ele acredita que o volume nacional deve crescer mais de 10%, por conta do que classificou como um “inverno bom e uma geada tardia, o que deve proporcionar frutas doces e de bom tamanho”.
Com 60% de seus 1,25 mil hectares de pomares cobertos e novas variedades, a Rasip alcança produtividade entre 55 e 60 mil quilos de maçãs por hectare, o dobro da média nacional. E em menos de 10 anos a intenção é completar a cobertura em 100% da área de pomares.
Barbosa estima que a exportação deste ano deve atingir a marca de 20% da produção, mas destaca que a meta da empresa é embarcar 30% das safras.
“Em Vacaria são produzidos mais de 80% de toda maçã em solo gaúcho, e a Rasip foi a primeira empresa a exportar a fruta. Devemos vender cerca de 13 mil toneladas para o Exterior, para países como Bangladesh, Irlanda, Inglaterra, Colômbia, entre outros. Somos um dos principais players de exportação deste fruto no Brasil e estamos atentos a alternativas para capilarizar cada vez mais a oferta e venda de maçãs no mundo”, explica Barbosa.
Para isso, a empresa prospecta novos canais comerciais, com a Colômbia, por exemplo. A concorrência com o Chile por mercados é acirrada, e a busca por competitividade, permanente.
“Fatores como preço, frete, pandemia e guerra na Ucrânia pesam no contexto comercial. O custo do aluguel de containeres para transporte, por exemplo, passaram de US$ 3 mil para US$ 12 mil no ano passado. Agora estão na faixa dos US$ 4 mil. Faz muita diferença. A Rússia é um bom mercado, mas o momento é difícil. Podemos voltar a exportar para lá quando a situação se resolver na região”, analisa o CEO da Rasil.
O diretor de Fruticultura da Rasip, Celso Zancan, diz que a empresa deverá aumentar todos os números em relação a 2022. “Tivemos situações meteorológicas um pouco desfavoráveis, mas, graças ao estudo e planejamento dos nossos profissionais, teremos uma colheita de maçãs lisas e com uma boa coloração”, projeta Zancan.
A Randon Agro Silvo Pastoril plantou seus primeiros 70 hectares de pomares de maçãs no Rio Grande do Sul na década de 1970, em Vacaria. Ao longo do tempo, agregou a atividade leiteira, para produção de queijos tipo Grana e também investe na viticultura, além do cultivo de milho, trigo e soja. Cerca de 55% dos negócios do Grupo Randon no RS estão no agronegócio.
As 1,35 mil vacas em lactação produzem 45 mil litros de leite ao dia. Mas a meta é ampliar o plantel para até 7 mil ventres até o final de 2024. Assim, com uma produção de 70 mil litros de leite, seria possível preparar 120 formas de queijo diariamente com a marca RAR, do fundador Raul Anselmo Randon. A RAR tem, em seu portfólio, linha de importados com queijos e acetos italianos, presuntos e salames italianos e espanhóis, e azeites de oliva chilenos. A linha de derivados é composta por creme de leite fresco, manteiga e queijo parmesão. A empresa, com sede em Vacaria (RS), ainda conta com linha de 19 rótulos entre vinhos e espumantes, em parceria com a Miolo, e azeite de oliva, a partir de produção própria.