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Proteína animal

- Publicada em 25 de Novembro de 2022 às 18:23

Avisulat retorna com foco no futuro dos setores de aves, suínos e ovos

Ricardo Santin será o primeiro palestrante do VI Avisulat, que começa nesta segunda-feira na Fiergs

Ricardo Santin será o primeiro palestrante do VI Avisulat, que começa nesta segunda-feira na Fiergs


Mario Castello/ABPA/Divulgação/JC
Claudio Medaglia
Começa nesta segunda-feira (28), no Centro de Eventos Fiergs, o VI Congresso e Central de negócios Brasil Sul de Avicultura, Suinicultura e Laticínios (Avisulat). O evento, que não era realizado desde 2016, volta com força e uma intensa programação de palestras e encontros técnicos, que serão realizados até quarta-feira.
Começa nesta segunda-feira (28), no Centro de Eventos Fiergs, o VI Congresso e Central de negócios Brasil Sul de Avicultura, Suinicultura e Laticínios (Avisulat). O evento, que não era realizado desde 2016, volta com força e uma intensa programação de palestras e encontros técnicos, que serão realizados até quarta-feira.
Promovido pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e pelos sindicatos da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (SIPS), o congresso será aberto às 8h45min. O painel inicial terá como título “O Agronegócio e o Impacto das Transformações Globais”.
Para José Eduardo dos Santos, presidente da Asgav e coordenador do VI Avisulat, o encontro ocorre em um momento propício, após as eleições, e os setores poderão externar suas preocupações e demandas às autoridades. “Temos muito a trabalhar, discutindo, além de aspectos técnicos das cadeias, temas como carga tributária, competitividade e produtividade”.
A primeira palestra, às 9h, será ministrada pelo presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin. Ele irá abordar o tema “O Cenário Atual e Projeções para o Mercado de Proteínas: Carne de Frango, Suína e Ovos”.
O dirigente irá mostrar a evolução desse setor nos mercados nacional e global, tendo gerado mais de US$ 165 bilhões em receita cambial e um PIB de R$ 120 bilhões desde o ano 2000. Com negócios de exportação de proteína animal para mais de 150 países, o Brasil é o terceiro maior produtor de carne de frango. Em 2021, foram produzidas 14,3 milhões de toneladas.
O País, entretanto, é o que mais exporta, com 4,6 milhões de toneladas no ano passado, um crescimento de 613% na série histórica desde 1995. E, neste ano, de janeiro a outubro, o volume de negócios aumentou 5,1% sobre igual período de 2021, chegando a 4 milhões de toneladas, com receita de US$ 8,1 bilhão, crescimento de 29,3%.
“O cenário internacional para a proteína animal brasileira é promissor. Em relação à carne de frango, a média mensal das exportações brasileiras se mantém acima das 400 mil toneladas. O desempenho positivo das receitas obtidas com as vendas internacionais aponta para um quadro de manutenção da demanda externa pelo produto brasileiro”, diz Santin.
Já em relação à carne suína, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking de produção, com 4,7 milhões de toneladas no ano passado (crescimento de 224% na série histórica desde 1995), e também é quarto colocado em exportações, com 1,1 milhão de toneladas no mesmo período (aumento de 1.396% desde 1995).
“A média nacional do segundo semestre permanece próxima a 100 mil toneladas. É uma recuperação do desempenho de 2022 em relação a 2021 e indica a mesma tendência para 2023”, observa.
Já as vendas internacionais de ovos e ovo-produto do Brasil estão ganhando nova configuração, com uma expressiva elevação da relevância do mercado japonês para os resultados do ano, assim como está ocorrendo com o Catar, que aumentou a demanda diante do grande volume de visitantes estrangeiros com a Copa do Mundo de futebol.
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