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Grãos

- Publicada em 27 de Novembro de 2022 às 17:58

Emater prevê supersafra de cevada no RS e destaca qualidade dos grãos

Lavouras de cevada apresentam alta qualidade nesta safra, conforme classificação de técnicos da Emater

Lavouras de cevada apresentam alta qualidade nesta safra, conforme classificação de técnicos da Emater


Emater-Ascar/Divulgação/JC
Com uma área de 37,5 mil hectares cultivados e produtividade estimada em 3,2 mil quilos por hectare, o Rio Grande do Sul deve produzir 121,2 mil toneladas de cevada. O volume, que já caracteriza uma supersafra da cultura, pode ser ainda maior, visto que os resultados da colheita ainda estão em andamento. Além disso a classificação e a qualidade têm sido os grandes diferenciais nas lavouras neste ano.
Com uma área de 37,5 mil hectares cultivados e produtividade estimada em 3,2 mil quilos por hectare, o Rio Grande do Sul deve produzir 121,2 mil toneladas de cevada. O volume, que já caracteriza uma supersafra da cultura, pode ser ainda maior, visto que os resultados da colheita ainda estão em andamento. Além disso a classificação e a qualidade têm sido os grandes diferenciais nas lavouras neste ano.
As regiões com maior destaque são Frederico Westphalen, onde a colheita está praticamente encerrada, Ijuí, com 80% das lavouras colhidas e produtividade de 3 mil quilos a 4 mil quilos por hectare, e Soledade, onde a produtividade em muitas lavouras chega a 4,8 mil quilos por hectare.
"Se destaca a ótima qualidade do grão, com classificação classe 1 e germinação acima de 96%, ideais para malte cervejeiro", ressalta Gilceu Cippolat, gerente de Classificação e Certificação da Emater-Ascar. 
A autarquia presta serviços de classificação à Ambev há 21 anos, analisando itens como matéria estranha e impurezas, umidade e proteína, realizando testes de micotoxina (desoxinivalenol) e calculando o poder germinativo do produto. Após todo esse processo, o produto é encaminhado aos armazéns da Pradozem, maior empresa da América Latina em armazenagem de grãos, onde é segregada por silo, conforme sua qualidade.
A cevada classificada é levada para as cervejarias, a fim de serem maltadas e repassadas para a produção de cervejas. Para que seja maltada, a cevada deve ter 95% de poder germinativo, caso contrário, é utilizada para rações.
Única Instituição a classificar toda a cevada produzida no Rio Grande do Sul, a Emater iniciou o controle no dia 24 de outubro, devendo encerrar em 15 de janeiro. O trabalho, realizado por 20 técnicos classificadores na unidade da Ambev em Passo Fundo, tem rastreabilidade em todo o processo, desde a produção do grão, e certificações internacionais que atestam sua qualidade.
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