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Fruticultura

- Publicada em 13 de Julho de 2022 às 15:51

Mapa atualiza o Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a cultura da maçã

Atualização traz aumento da área de abrangência, com novas regiões com potencial climático para a produção no Rio Grande do Sul

Atualização traz aumento da área de abrangência, com novas regiões com potencial climático para a produção no Rio Grande do Sul


ROGÉRIO FERNANDES/EMATER/JC
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quarta-feira (13) no Diário Ocial da União as Portarias SPA/MAPA nº 266-278 que atualizam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura da macieira para as regiões Sul e Sudeste.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quarta-feira (13) no Diário Ocial da União as Portarias SPA/MAPA nº 266-278 que atualizam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura da macieira para as regiões Sul e Sudeste.
A atualização consiste em algumas alterações na Nota Técnica e aumento da área de abrangência, com novas regiões com potencial climático para a produção no Zarc da maçã para o estado do Rio Grande do Sul.
A metodologia utilizada foi a mesma para as demais culturas, na qual a classicação é feita com base na disponibilidade de água e nos índices de temperatura de cada região avaliada, para as diferentes fases da cultura. Os níveis de risco podem variar de até 20%, de 20% a 30%, de 30% a 40% e de mais de 40%. Dentro desta metodologia, as áreas com até 20% de risco são as mais indicadas e as com mais de 40% de risco não são recomendadas para o cultivo de macieira.
Segundo detalhado por Gilmar Nachtigall, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho e um dos responsáveis pelo Zarc Maçã, a metodologia envolve a seleção de regiões com acúmulo de frio no período de inverno, condição requerida pela cultura, a partir das informações de temperaturas da base de dados meteorológicos.
A partir deste levantamento, foram estabelecidos três tipos de regiões quanto ao acúmulo de frio hibernal: alto, médio e baixo. Essas denições foram cruzadas com as informações fenológicas da cultura, permitindo denir indicações de cultivo para as diferentes regiões climáticas, aptas ao cultivo da macieira. “Com essas informações, os agricultores e técnicos podem planejar melhor o sistema de produção a ser adotado, a m de evitar que adversidades climáticas coincidam com as fases mais sensíveis da cultura minimizando, assim, os riscos de perdas na produção”, explica Nachtigall.
Outro aspecto que o pesquisador destaca é que o Zarc Maçã prioriza o plantio de cultivares de macieira que requerem elevado acúmulo de frio hibernal, como as cultivares do Grupo Gala e Fuji para as regiões com esta condição. Já em regiões que apresentem baixo acúmulo de frio, são indicadas variedades com menores exigências de acúmulo de frio, como as cultivares Eva, Julieta, Princesa e Condessa.
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