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Agro

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2021 às 12:59

Com 20 milhões de toneladas de soja previstas para 2021, RS deve ter novo recorde

Na reta final, porém, ainda pairam sobre as lavouras as incertezas do clima em fevereiro

Na reta final, porém, ainda pairam sobre as lavouras as incertezas do clima em fevereiro


MARCELO BELEDELI/ESPECIAL/JC
Thiago Copetti
Com chuvas recentes recuperando parte da umidade do solo nas lavouras e até mesmo melhorando os níveis de mananciais no Rio Grande do Sul, um novo recorde de produção de soja está se consolidando. No quinto levantamento de safra para o ciclo 2020/2021 divulgado nesta quinta-feira (11) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão é de que sejam colhidas 20,067 milhões de toneladas da oleaginosa.
Com chuvas recentes recuperando parte da umidade do solo nas lavouras e até mesmo melhorando os níveis de mananciais no Rio Grande do Sul, um novo recorde de produção de soja está se consolidando. No quinto levantamento de safra para o ciclo 2020/2021 divulgado nesta quinta-feira (11) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão é de que sejam colhidas 20,067 milhões de toneladas da oleaginosa.
O volume é superior aos 19,861 milhões do levantamento anterior e também ao recorde de 2018/2019, quando produção somou 19,187 milhões de toneladas. No ano passado, com a falta de chuva, a colheita de soja sequer alcançou 12 milhões de toneladas.
Superintendente da Conab no Rio Grande do Sul, Carlos Roberto Bestetti está confiante no resultado positivo. Ainda que o clima esteja incerto como nunca e as projeções mudem a cada semana, diz Bestetti, o cenário atual é de maior tranquilidade e bom desenvolvimento das lavouras.
“Se chover em fevereiro, a safra será realmente muito boa. Sinalizamos a projeção para cima neste último levantamento as lavouras previstas foram todas estabelecidas e em desenvolvimento acima até das expectativas” , avalia o superintendente da Conab.
Bestetti poderá, no entanto que as previsões climáticas para o mês são divergentes e até contraditórias em alguns casos. Parte das previsões indicam que fevereiro será marcado por bom volume de chuvas. Outras, acrescenta o executivo, sinalizam precipitações pontuais.
“Há até quem diga que será escassa, dependendo da região. Na Zona Sul do Estado e Campos de Cima da Serra tem projeções melhores, mas no Noroeste pode ser mais escassa. Mas como a maior parte errou em janeiro, falando que faltaria, não temos muitas certezas”, ressalta Bestetti.
No milho, ainda que lavouras tenham sido plantadas posteriormente a perdas com a estiagem e se desenvolvido, a projeção segue reduzida em relação ao ano passado, quando já houve quebra. A Conab estimava no levantamento anterior uma colheita de 3,571 milhões de toneladas e revisou para cima neste mês, com 3,596 milhões de toneladas.
Com queda de 8,6% em relação ao ano anterior, a colheita de 2021 será inferior a uma das piores safras do grão no Estado, quando a falta de chuva secou lavouras e os agricultores gaúchos colheram apenas 3,595 milhões. No ciclo 2018/2019, para efeitos de comparação, foram produzidas no Estado quase 6 milhões de toneladas de milho.
Para a principal cultura de inverno, o trigo, cujo plantio tem início ainda neste semestre, os prognósticos da Conab são de incremento de 10,6%. Bestetti diz que os bons preços atuais, a necessidade de rotação de culturas. A Conab calcula uma colheita de 2,5 milhões de toneladas em 2021 ante 2,26 milhões em 2020.
“Quem perdeu no milho, por exemplo, vai apostar mais no trigo para recuperar um pouco do prejuízo”, explica Bestetti.
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