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Judiciário

- Publicada em 06 de Maio de 2022 às 03:00

PGR pede que caso do ex-ministro da Educação vá para 1ª instância

Milton Ribeiro é acusado de beneficiar aliados políticos

Milton Ribeiro é acusado de beneficiar aliados políticos


LUIZA PRADO/JC
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a remessa do inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro à primeira instância da Justiça Federal em Brasília. A manifestação foi enviada nesta quinta-feira à ministra Cármen Lúcia, relatora da apuração, pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a remessa do inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro à primeira instância da Justiça Federal em Brasília. A manifestação foi enviada nesta quinta-feira à ministra Cármen Lúcia, relatora da apuração, pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.
A representante da PGR afirmou que o tribunal deixou de ter atribuição para tocar a apuração depois da exoneração de Ribeiro do cargo, publicada no Diário Oficial do dia 28 de março.
"Ante a exoneração de Milton Ribeiro do cargo de Ministro da Educação, único investigado que era detentor de foro por prerrogativa de função, há de se reconhecer a cessação da competência do Supremo Tribunal Federal para a supervisão da investigação instaurada", disse Lindôra.
O inquérito foi aberto no Supremo no dia 24 de março a pedido da PGR, após o jornal Folha de S.Paulo publicar áudio em que o ex-ministro disse que privilegiava pastor evangélico a pedido de Bolsonaro.
O balcão de negócios no MEC era operado por dois pastores evangélicos sem qualquer vínculo formal com a pasta e que participaram de mais de 30 reuniões no Palácio do Planalto. De acordo com prefeitos, um deles chegou a cobrar propina em barra de ouro.
Milton Ribeiro deixou o cargo uma semana após a revelação de áudio em que ele afirma que o governo prioriza prefeituras cujos pedidos de liberação de verba foram negociados pelos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos.
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