Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

congresso nacional

- Publicada em 28 de Abril de 2022 às 20:13

Cúpula do Congresso defende lisura do processo eleitoral

Arthur Lira e Rodrigo Pacheco enfatizaram credibilidade do TSE no País

Arthur Lira e Rodrigo Pacheco enfatizaram credibilidade do TSE no País


/Marcos Brandão/Senado Federal/ jc
A cúpula do Congresso saiu nesta quinta-feira (28) em defesa do processo eleitoral brasileiro e rebateu questionamentos à legitimidade das eleições, em meio a uma nova ofensiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas eletrônicas.
A cúpula do Congresso saiu nesta quinta-feira (28) em defesa do processo eleitoral brasileiro e rebateu questionamentos à legitimidade das eleições, em meio a uma nova ofensiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas eletrônicas.
O primeiro a se manifestar foi o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pela manhã. Em rede social, o senador reiterou a confiança na normalidade do processo eleitoral. "A Justiça Eleitoral é eficiente e as urnas eletrônicas confiáveis", acentuou.
"Ainda assim, o TSE está empenhado em dar toda transparência ao processo desde agora, inclusive com a participação do Senado", complementou. "Não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre as eleições no Brasil. O Congresso Nacional é o guardião da democracia."
À tarde foi a vez de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), usar as redes para tentar dissipar desconfianças em torno das eleições no País. "O processo eleitoral brasileiro é uma referência. Pensar diferente é colocar em dúvida a legitimidade de todos nós, eleitos, em todas as esferas", escreveu. "Vamos seguir - sem tensionamentos - para as eleições livres e transparentes."
As declarações ocorrem em meio a nova tensão envolvendo o tema gerada após o ministro do STF Luís Roberto Barroso dizer que as Forças Armadas têm sido "orientadas" a atacar o sistema eleitoral. A instituição rebateu a afirmação do ministro, que classificou como "irresponsável" e "ofensa grave".
Na segunda-feira, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou que atacar a corte "equivale a atacar a própria democracia".
A declaração do magistrado ocorreu na reunião da comissão do TSE formada por diversas instituições, entre elas as Forças Armadas, em que a corte apresentou medidas que vêm sendo adotadas para aumentar a transparência do processo eleitoral. "O nosso êxito e credibilidade têm raiz na crença que compartilhamos de que a democracia é inegociável, de que a Justiça Eleitoral é um patrimônio imaterial da sociedade brasileira e de que atacá-la equivale a atacar a própria democracia", disse.
Em meio às contestações, o TSE ampliou a previsão de urnas eletrônicas a serem testadas para as eleições deste ano. O objetivo é elevar a segurança e a transparência sobre a votação eletrônica diante de mentiras e suspeitas infundadas de fraude espalhadas pelo presidente da República.
Os ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral são uma rotina em seu governo. No passado, por exemplo, afirmou diversas vezes sem apresentar provas que havia vencido as eleições de 2018 no primeiro turno.
A crise institucional de 2021 teve início quando o presidente disse que as eleições de 2022 somente seriam realizadas com a implementação do sistema do voto impresso - apesar de essa proposta já ter sido derrubada pela Câmara.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO