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Política

- Publicada em 18 de Novembro de 2021 às 20:28

PSDB escolhe domingo seu candidato ao Palácio do Planalto

Doria (e) e Leite (d) travam disputa acirrada pela indicação tucana à presidência da República

Doria (e) e Leite (d) travam disputa acirrada pela indicação tucana à presidência da República


ANDRESSA PUFAL/JC
Marcus Meneghetti
O candidato à presidência da República pelo PSDB nas eleições de 2022 deverá ser conhecido ainda neste domingo (21), algumas horas depois do encerramento da votação nas prévias do partido, que se encerram às 15h.
O candidato à presidência da República pelo PSDB nas eleições de 2022 deverá ser conhecido ainda neste domingo (21), algumas horas depois do encerramento da votação nas prévias do partido, que se encerram às 15h.
Os mais de 44.700 tucanos que se cadastraram para votar escolherão entre o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o governador de São Paulo, João Doria, e o ex-prefeito de Manaus, Artur Virgílio.
O resultado - que será divulgado a partir do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, onde cerca de 700 líderes tucanos votarão presencialmente - deve afetar as articulações para a disputa pelo governo gaúcho.
Leite e Doria têm polarizado a disputa. Se o gaúcho sair vencedor, terá de renunciar ao governo do Estado até o início de abril, seis meses antes da eleição. Com isso, o vice-governador, Delegado Ranolfo Vieira Júnior, assumiria a chefia do Executivo e, possivelmente, seria o candidato natural do PSDB. Além disso, Leite deve buscar o apoio de mais legendas para ter um palanque forte no Estado. Nesse cenário, uma composição com o MDB não está descartada.
Se Doria for o escolhido para a disputa ao Planalto, Leite deve ficar no cargo até o fim do mandato. Embora o governador já tenha descartado concorrer à reeleição, a eventual candidatura de Ranolfo perderia espaço, já que o vice não assumiria a chefia do Executivo. As composições com outras siglas também teriam alterações, dependendo de alianças que Doria viesse a fazer nacionalmente.
Enfim, independentemente do desfecho da prévia de domingo, o resultado vai afetar as articulações para a disputa ao Piratini em 2022.
No domingo, o horário de votação dos tucanos será das 8h às 15h. Os votos serão feitos de maneira presencial e virtual. Em Brasília, os 700 mandatários do PSDB (governadores, prefeitos, vices, senadores, deputados, o presidente e ex-presidentes da Executiva Nacional) se reunirão presencialmente, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Lá, poderão votar em urnas eletrônicas oferecidas e auditadas pela Justiça Eleitoral. Além disso, vereadores e filiados de todo o País poderão participação do pleito, votando pelo aplicativo Prévias PSDB.
Embora os candidatos tucanos tenham questionado a inviolabilidade do aplicativo, depois que um vereador divulgou um vídeo mostrando como fraudar o voto, concordaram em manter o uso da tecnologia. Entretanto, cada candidatura contratou uma consultoria para fiscalizar o funcionamento do aplicativo. Além disso, a executiva nacional do PSDB contratou a empresa Kryptus para fiscalizar a votação virtual.
Ao se reunir com apoiadores nesta terça-feira (16), em Porto Alegre, Doria disse que preferia que as votações fossem realizadas com urnas eletrônicas da Justiça Eleitoral, mas acatou o sistema híbrido escolhido pela direção nacional do partido. "Alertamos que haveria riscos à inviolabilidade do sistema contratado pelo PSDB. Mas, dadas as circunstâncias, é melhor fazer (as prévias) com acompanhamento e consultoria contratada pelo partido. Além disso, cada candidato contratou uma consultoria de alta qualidade para fazer este acompanhamento" disse o governador de São Paulo.
O nome indicado por Doria para fiscalizar o sistema de votação, Cauê Macris explicou como as equipes das candidaturas atuação no monitoramento do aplicativo. "Será feita uma sala cofre em Brasília, onde as equipes dos candidatos, juntamente com a Kryptus, que faz hoje a auditoria das urnas eletrônicas, acompanharão em tempo real o processo de votação."
Leite comentou, em coletiva de imprensa, ontem, que não pretende judicializar o resultado das prévias. "Da nossa parte, não buscamos judicializar o processo (eleitoral das prévias). Buscamos consultorias técnicas para acompanhar o aplicativo, para, do ponto de vista tecnológico, garantir que ele funcione em boas condições, para que não haja interferências indevidas ou qualquer tipo de ataque que macule o resultado", ponderou o governador gaúcho.
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