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Política

- Publicada em 07 de Setembro de 2021 às 15:13

Protesto contra Bolsonaro em Porto Alegre ocorreu sob viaduto na área central

Manifestantes de esquerda se uniram ao protesto Grito dos Excluídos no 7 de setembro

Manifestantes de esquerda se uniram ao protesto Grito dos Excluídos no 7 de setembro


LUIZA PRADO/JC
Apresentações culturais e distribuição de 500 marmitas sob o viaduto Imperatriz Leopoldina (também conhecido como Brooklyn), na avenida João Pessoa, fizeram parte dos protestos contra o presidente Jair Bolsonaro no final da manhã e início da tarde desta terça-feira (7), em Porto Alegre.
Apresentações culturais e distribuição de 500 marmitas sob o viaduto Imperatriz Leopoldina (também conhecido como Brooklyn), na avenida João Pessoa, fizeram parte dos protestos contra o presidente Jair Bolsonaro no final da manhã e início da tarde desta terça-feira (7), em Porto Alegre.
Reunidos a poucos quilômetros do palco da manifestação de apoiadores do presidente – que foram ao Parcão –, o grupo de oposição a Bolsonaro foi mobilizado por entidades religiosas e centrais sindicais. Houve protesto simbólico pelas mais de 580 mil mortes por Covid-19 no Brasil – foram colocadas 58 cruzes de madeira no chão do viaduto – representando, cada uma, 10 mil vítimas do novo coronavírus. Nas faixas e cartazes, também havia reivindicações por emprego, auxílio emergencial, vacina, e comida no prato da população. Bandeiras de partidos políticos de esquerda também estavam presentes.
O local foi escolhido de última hora, por conta da chuva contínua na capital gaúcha. Inicialmente, a concentração estava marcada para o Parque da Redenção. Os protestos se uniram ao 27º Grito dos Excluídos e Excluídas (com o tema A Vida em Primeiro Lugar), representando entidades, instituições religiosas e movimentos sociais. O evento teve início às 10h30min com a Ciranda da Diversidade – pronunciamentos de representantes de sindicalistas, trabalhadores, mulheres, indígenas, negros, estudantes e integrantes do movimento de catadores.
Logo em seguida, ocorreu um ato ecumênico, seguido da distribuição de pãezinhos e de almoço compartilhado produzidos pela Pastoral da Juventude Estudantil e por diversas cozinhas comunitárias. Embalado por tambores, o grupo exibia bandeiras e faixas com diversos dizeres como “Não à reforma administrativa” e “Pelo Poder Popular”. Segundo os organizadores, cerca de 2 mil pessoas participaram do ato. Depois das 14h30min, o grupo saiu em caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares.
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