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Política

- Publicada em 05 de Setembro de 2021 às 20:55

Porto Alegre vai concentrar atos pró-Bolsonaro no 7 de setembro

Bolsonaro discursou em Caruaru e participou de evento em Brasília

Bolsonaro discursou em Caruaru e participou de evento em Brasília


/Isac Nóbrega/PR/JC
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro preparam atos concentrados em capitais na terça-feira, dia 7 de setembro, data da Independência do Brasil. No Rio Grande do Sul, a manifestação será em Porto Alegre, no Parque Moinhos de Vento (Parcão), às 15h. Conforme uma das organizadoras do ato, Paula Cassol, "muitas caravanas (do Interior) virão a Porto Alegre". Mesmo assim, apoiadores do presidente pretendem organizar eventos em outros municípios, como Caxias do Sul, Passo Fundo, Santa Maria e Alegrete. As manifestações estão sendo chamadas nas redes sociais bolsonaristas de "nova independência do Brasil", em apoio ao presidente, tendo o Supremo Tribunal Federal como alvo.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro preparam atos concentrados em capitais na terça-feira, dia 7 de setembro, data da Independência do Brasil. No Rio Grande do Sul, a manifestação será em Porto Alegre, no Parque Moinhos de Vento (Parcão), às 15h. Conforme uma das organizadoras do ato, Paula Cassol, "muitas caravanas (do Interior) virão a Porto Alegre". Mesmo assim, apoiadores do presidente pretendem organizar eventos em outros municípios, como Caxias do Sul, Passo Fundo, Santa Maria e Alegrete. As manifestações estão sendo chamadas nas redes sociais bolsonaristas de "nova independência do Brasil", em apoio ao presidente, tendo o Supremo Tribunal Federal como alvo.
A três dias dos atos que convoca em defesa de seu governo, o presidente da República repetiu ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) no sábado. Após falar em "ruptura" institucional em Caruaru (PE), onde participou de uma motociata, Bolsonaro apareceu de surpresa na CPAC Brasil, conferência da direita realizada em Brasília, e repetiu o discurso crítico a ministros da Corte.
Nas últimas semanas, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou - atendendo a solicitações da Procuradoria-Geral da República - prisões de apoiadores de Bolsonaro investigados em inquéritos que apuram organização de manifestações violentas no feriado de 7 de Setembro.
Bolsonaro disse que cada um dos Três Poderes precisa "enquadrar" aqueles que não respeitarem a Constituição, "sob risco de ruptura". "Se no STF alguém ousa continuar agindo fora das quatro linhas da Constituição, aquele Poder tem que chamá-lo e enquadrá-lo, lembrando que ele fez um juramento. Se assim não ocorrer em qualquer um dos Três Poderes, a tendência é ocorrer uma ruptura, ruptura essa que eu não quero e nem desejo, tenho certeza que nem o povo brasileiro assim o quer", disse.
Em relação a preocupações sobre radicalização dos atos, com invasão às sedes dos Poderes, Bolsonaro afirmou "que nunca invadimos e nunca invadiremos prédios". O presidente pretende discursar em atos marcados para Brasília e São Paulo. A pauta das manifestações é contra o STF, inclusive com pedido de prisão de ministros. Bolsonaro disse que espera que seja formado "um retrato" capaz de frear a atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal.
O presidente ainda defendeu a participação de policiais militares nos atos de 7 de Setembro, o que tem sido vedado em alguns estados por desrespeitar regimento interno das corporações. "Hoje você vê alguns governadores ameaçando expulsar policiais militares que porventura estejam de folga no dia 7 e compareçam para festejar o 7 de setembro. Se nós falarmos 'eu não sou policial militar, não tenho nada a ver com isso', aguarde que a sua hora vai chegar", afirmou.
O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) recomendou que a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública distritais proíbam expressamente a participação de militares da ativa nos protestos a favor do governo convocados para o 7 de Setembro. Além do DF, em ao menos mais seis estados os Ministérios Públicos tomaram providências para inibir a participação de PMs (Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Mato Grosso e Santa Catarina).
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