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Política

- Publicada em 18 de Julho de 2021 às 19:35

Governo sugere alta de 2,73% no mínimo regional

Proposta foi protocolada na Assembleia sexta-feira passada

Proposta foi protocolada na Assembleia sexta-feira passada


/MARIANA ALVES/JC
Diego Nuñez
O Palácio Piratini protocolou junto à Assembleia Legislativa gaúcha a proposta do novo mínimo regional para o ano de 2021. Com reajuste de 2,73%, o salário básico no Estado do Rio Grande do Sul passaria a ser de R$ 1.270,92.
O Palácio Piratini protocolou junto à Assembleia Legislativa gaúcha a proposta do novo mínimo regional para o ano de 2021. Com reajuste de 2,73%, o salário básico no Estado do Rio Grande do Sul passaria a ser de R$ 1.270,92.
O percentual de reposição equivale a 50% da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2020.
Considerando todas as cinco faixas salariais, a depender do setor econômico, o piso do Estado pode variar entre R$ 1.270,92 e R$ 1.610, 61, que seria para a categoria mais alta, composta por trabalhadores técnicos de nível médio, tanto em cursos integrados quanto subsequentes ou concomitantes. Confira todas as faixas abaixo.
Conforme a justificativa expressa no texto da proposta, o reajuste apresentado recompõe parcialmente o piso regional ante os efeitos da inflação e preserva a competitividade do Estado.
"Dessa forma, se busca o equilíbrio entre a valorização da mão de obra regional e a prevenção de distorções no mercado de trabalho, incentivando a recuperação dos níveis de emprego formal das categorias abrangidas por este mecanismo no âmbito estadual", descreve o projeto protocolado.
O núcleo gaúcho da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS) não concorda que o reajuste represente uma valorização na mão de obra dos trabalhadores gaúchos. A sindical enviou, no início de maio, uma carta ao governador Eduardo Leite (PSDB) com um pedido de reajuste na casa dos 13,79%. O número é gerado a partir de um levantamento formulado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo informou a CUT em nota, o índice considera 10,195%, que é a soma acumulada do INPC em 2020 (5,45%) e 4,5% do projeto não aprovado de 2019, além de 3,26%, que é a diferença entre a relação do menor piso regional e o mínimo nacional vigentes em 2001 e em 2019.
Para Guilherme Scozziero, coordenador do Conselho de Relações do Trabalho (Contrab) e diretor do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Ciergs), o reajuste está em conformidade com o momento atual da economia.
"O governador demonstra inclusive sensibilidade em reconhecer a dificuldade do empregador nesse momento", falou Scozziero.
 
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