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Política

- Publicada em 09 de Julho de 2021 às 19:41

Bolsonaro exalta potencial do grafeno durante feira em Caxias do Sul

Em sua manifestação, presidente falou do início de seu envolvimento com o grafeno

Em sua manifestação, presidente falou do início de seu envolvimento com o grafeno


ROGÉRIO RODRIGUES/DIVULGAÇÃO/JC
Roberto Hunoff
O presidente da República Jair Bolsonaro participou nesta sexta-feira (9) à tarde da inauguração oficial da primeira planta de grafeno em escala industrial do Brasil e da 1ª Feira Brasileira de Grafeno, que segue até o dia 16 de julho, na Universidade de Caxias do Sul.
O presidente da República Jair Bolsonaro participou nesta sexta-feira (9) à tarde da inauguração oficial da primeira planta de grafeno em escala industrial do Brasil e da 1ª Feira Brasileira de Grafeno, que segue até o dia 16 de julho, na Universidade de Caxias do Sul.
Depois do evento em Caxias do Sul, o presidente seguiu para Bento Gonçalves, onde deve passar a noite. Neste sábado (10), Bolsonaro terá agenda em Porto Alegre, com encontro com empresários e motociata no começo da tarde.   
Em pronunciamento, lembrou o início do seu envolvimento com o grafeno, quando foi visitar a extração do minério em Miracatu (SP), e levou a ideia de exploração à Universidade Mackenzie.
“Muitos, demonstrando ignorância, desdenharam da ideia. Hoje, podemos dizer que o grafeno e o nióbio são o futuro do Brasil. Em uma década, os produtos a partir destes minérios gerarão trilhões de dólares para a economia”, enfatizou.
Ele revelou ainda que, durante a visita à exposição, sugeriu o desenvolvimento de uma superbateria para reduzir a atual importância dos combustíveis fósseis.
O presidente reconheceu não ser fácil a evolução do Brasil em ciência e tecnologia. “Geralmente, tem alguém na nossa frente. Agora, uma grande fresta apareceu, um grande horizonte. Uma fronteira incomensurável que, ao passar por aqui, vi na prática que é realmente algo fantástico para o País”, afirmou.
Em sua manifestação na abertura da feira, que reuniu em torno de 100 pessoas, o prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico, destacou o trabalho silencioso feito pela comunidade, em seus diversos segmentos, para o desenvolvimento social e econômico da cidade. Deu ênfase ao movimento da UCS, que atende uma prioridade nacional, que é a de produzir conteúdos de alta tecnologia para exportação, e não apenas commodities. “Aqui está o Brasil que deu certo”, enfatizou.
O prefeito frisou que a região precisa, de forma urgente, de melhorias na infraestrutura. Assinalou a importância do novo Aeroporto Regional de Vila Oliva, que já tem recursos federais envolvidos, e disse esperar que a assinatura do contrato para a construção do equipamento ocorra ainda neste governo, com a presença de Bolsonaro. Mencionou o projeto do Porto de Arroio do Sal e as ações para a localização de um braço ferroviário na região.
O presidente da Fundação Universidade de Caxias do Sul, José Quadros dos Santos, e o reitor da UCS, Evaldo Kuiawa, enfatizaram o trabalho feito para a consolidação do projeto. Quadros argumentou que Caxias tem condições de transformar-se no grande polo de desenvolvimento do grafeno.
“Basta uma ajuda”, complementou. Um dos principais produtos inovadores que podem surgir são os acumuladores de energia. Lembrou que, nesta semana, o deputado Giovani Cherini, coordndor da bancada gaúcha no Congresso, protocolou na Câmara Federal projeto definindo a UCS como Vale do Grafeno e do Nióbio no Brasil.
Na feira, dentre outras aplicações, estão o primeiro vergalhão do mundo em grafeno, a primeira fibra de tecido para camisas, tinta aeroespacial e capacetes.
A planta de produção de grafeno está em operação desde março de 2020 e tem capacidade para produzir até 5 mil quilos por ano, além de ser berço para pesquisas e desenvolvimento de novos produtos oriundos desse material. A ideia inicial é atender a demanda nacional, começando pelo setor automotivo.
A comitiva presidencial contou com as presenças dos ministros da Infraestrutura, Tarcísio Gomes; da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes; Luiz Eduardo Ramos, da Casa Civil; Onix Lorenzoni, da Secretaria-Geral; Augusto Heleno, do gabinete institucional; Milton Ribeiro, da Educação; e Carlos França, das Relações Internacionais.
A programação foi acompanhada por lideranças políticas e empresariais. Em dois momentos, quando chegou ao aeroporto e após deixar o local, onde a solenidade ocorria, o presidente manteve contato com manifestantes que o aguardavam com bandeiras.
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