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Dados pedidos pela CPI à Anvisa apontam venda de 126 milhões de remédios sem eficácia comprovada em 2020
Cloroquina e hidroxicloroquina subiram de 1,5 milhão em 2019 para 2,3 milhões de embalagens
NARINDER NANU/AFP/JC
Os dados que o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, precisa entregar à CPI da Covid apontam um crescimento de 46 milhões para 126 milhões de embalagens vendidas de cinco medicamentos do chamado kit Covid entre 2019 e 2020.
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Os dados que o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, precisa entregar à CPI da Covid apontam um crescimento de 46 milhões para 126 milhões de embalagens vendidas de cinco medicamentos do chamado kit Covid entre 2019 e 2020.
A maior alta está concentrada no vermífugo ivermectina, que subiu de cerca de 8 milhões para quase 57 milhões no período. O antibiótico azitromicina saltou de 28 milhões para quase 58 milhões, também impulsionado pelo estímulo ao consumo de remédios que são úteis para outros tipos de tratamento, mas não têm eficácia comprovada contra o coronavírus.
Cloroquina e hidroxicloroquina subiram de 1,5 milhão em 2019 para 2,3 milhões de embalagens no ano seguinte, segundo os dados da Anvisa solicitados pelo senador Humberto Costa (PT-PE). Já a nitazoxanida foi de 8,5 milhões para 9,2 milhões de embalagens vendidas.
Para comprar qualquer um destes medicamentos, o consumidor precisa mostrar prescrição médica na farmácia.