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Política

- Publicada em 14 de Junho de 2021 às 20:37

STF tem disputa entre cotados para vaga na corte

Nomes cotados para a Suprema Corte se articulam na reta final da disputa por vaga no pleno

Nomes cotados para a Suprema Corte se articulam na reta final da disputa por vaga no pleno


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
O advogado-geral da União, André Mendonça, é o favorito do presidente Jair Bolsonaro para ser indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na vaga do ministro Marco Aurélio, que irá se aposentar em 5 de julho aos 75 anos de idade. A apuração é da Folhapress. A resistência ao chefe da AGU no Senado e a proximidade da abertura da vaga, porém, fizeram a campanha de outros concorrentes se intensificar nos últimos dias.
O advogado-geral da União, André Mendonça, é o favorito do presidente Jair Bolsonaro para ser indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na vaga do ministro Marco Aurélio, que irá se aposentar em 5 de julho aos 75 anos de idade. A apuração é da Folhapress. A resistência ao chefe da AGU no Senado e a proximidade da abertura da vaga, porém, fizeram a campanha de outros concorrentes se intensificar nos últimos dias.
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, conseguiu o apoio nos bastidores da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos, que representa a corrente religiosa que o chefe do Executivo quer contemplar na escolha. Além disso, o magistrado se aproximou nos últimos meses do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o mais influente dos filhos do chefe do Executivo quando o assunto é indicação para tribunais superiores, e também de Kassio Nunes Marques, primeiro ministro do STF indicado por Bolsonaro.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, por sua vez, mantém contato direto com senadores, que têm o papel de avalizar o nome indicado pelo governo, e aposta na boa relação com a classe política para ser o escolhido para o Supremo. Desde que assumiu a chefia da PGR, Aras tem feito gestos em direção ao Palácio do Planalto a fim de pavimentar o caminho para o STF ou, na pior das hipóteses, ser reconduzido no cargo em setembro deste ano e disputar um assento na corte em 2023, caso Bolsonaro seja reeleito.
Com a proximidade da aposentadoria de Marco Aurélio, Aras vem ampliando as sinalizações ao governo, mesmo que causem incômodo entre os ministros. Um dos movimentos nessa linha foi o pedido de arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos, que investiga 11 parlamentares da base e empresários e blogueiros bolsonaristas.
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