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Política

- Publicada em 31 de Maio de 2021 às 03:00

Manifestantes fazem ato contra Bolsonaro em Porto Alegre e 26 capitais no País

Protesto contra o governo Bolsonaro, concentração em frente ao Paço Municipal

Protesto contra o governo Bolsonaro, concentração em frente ao Paço Municipal


/LUIZA PRADO/JC
Protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reuniram milhares de manifestantes em várias cidades do País no sábado. Houve atos nas 27 capitais brasileiras - as maiores concentrações foram em São Paulo e no Rio de Janeiro. Liderados por centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda, as manifestações foram alvo de críticas por promoverem aglomerações em meio à pandemia de Covid-19. A recomendação para a utilização de máscaras teve ampla adesão de manifestantes. Os organizadores dizem que houve atos em ao menos 213 cidades do Brasil e 14 do exterior, com cerca de 420 mil pessoas.

Protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reuniram milhares de manifestantes em várias cidades do País no sábado. Houve atos nas 27 capitais brasileiras - as maiores concentrações foram em São Paulo e no Rio de Janeiro. Liderados por centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda, as manifestações foram alvo de críticas por promoverem aglomerações em meio à pandemia de Covid-19. A recomendação para a utilização de máscaras teve ampla adesão de manifestantes. Os organizadores dizem que houve atos em ao menos 213 cidades do Brasil e 14 do exterior, com cerca de 420 mil pessoas.

Em Porto Alegre, o grupo se reuniu no início da tarde em frente ao Paço Municipal, no Centro Histórico. O ato também teve concentrações na Esquina Democrática e no campus central da Ufrgs, até que todos se reunissem em frente à prefeitura, com o público se espalhando até o Mercado Público.

Com faixas e cartazes estampando críticas ao presidente e até pedidos de impeachment de Bolsonaro, os manifestantes iniciaram uma caminhada depois das 15h, que percorreu a avenida Borges de Medeiros, rua Riachuelo até a Usina do Gasômetro, Praça do Aeromóvel, ruas Washington Luiz e Demétrio Ribeiro, finalizando o ato no Largo Zumbi dos Palmares, na Cidade Baixa.

Os mais de 450 mil mortos durante a pandemia de Covid-19 foram lembrados durante o protesto. Também houve reivindicação de vacinação para todos e críticas à demora no processo de imunização. Bandeiras de partidos políticos e do Brasil completavam o cenário.

O público foi crescendo ao longo da marcha. "Gravei um trecho com o celular, fiquei 25 minutos parado na esquina da Riachuelo com a Bento Martins e não parava de passar gente", relata o diretor de cinema Luiz Alberto Cassol. A Brigada Militar e a Guarda Municipal acompanharam o protesto, que ocorreu sem incidentes. "Foi um ato marcante, pois apesar da postura pacífica, o clima era de indignação", opina Cassol.

Professora da rede pública, Carmen Dal Lago defendeu o protesto, mesmo em meio à crise do coronavírus. "Apesar de estarmos em pandemia, fomos obrigados a sair para a rua para protestar", afirmou.

Ontem, em manifestação nas redes sociais, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), publicou o vídeo de um trecho do ato em que um dos manifestantes picha uma parede na rua Demétrio Ribeiro. O prefeito repudiou a atitude e chamou o homem que aparece na imagem de vândalo.

Em nível nacional, a reação foi do líder do governo na Câmara Federal, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), que afirmou ontem que as manifestações contra Bolsonaro antecipam a disputa eleitoral de 2022. Também disse que a esquerda não pode mais criticar o presidente por fazer aglomerações. "Criticam de forma tão convicta as mobilizações do presidente e de repente fazem a mesma coisa. Pelo menos este assunto fica superado", avaliou o deputado.

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