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Política

- Publicada em 27 de Maio de 2021 às 10:47

Diretor do Butantan afirma que primeira oferta de vacinas foi feita em julho

À CPI, Covas afirmou que não recebeu respostas afirmativas para nenhuma das ofertas

À CPI, Covas afirmou que não recebeu respostas afirmativas para nenhuma das ofertas


JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO/JC
Atualizada às 11h de 27 de maio de 2021
Atualizada às 11h de 27 de maio de 2021
Em depoimento à CPI da Covid, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que fez a primeira oferta de vacinas contra a Covid-19 ao Ministério da Saúde em julho de 2020.
Covas afirmou que foram oferecidas na ocasião 60 milhões de doses, que seriam entregues no último trimestre de 2020. O instituto também solicitou uma ajuda de R$ 80 milhões para habilitar uma fábrica, que produziria vacinas contra a Covid-19 em 2021. O diretor afirmou que não recebeu respostas afirmativas para nenhuma das ofertas.

'Brasil poderia ser o primeiro país do mundo a começar a vacinação'

No depoimento, o diretor do Butantan que a vacinação no Brasil poderia ter começado antes "se todos os atores" tivessem colaborado. Segundo Covas, o laboratório tinha quase 10 milhões de doses prontas no ano passado. Quase 10 milhões de doses prontas em dezembro do ano passado.
"O Brasil poderia ser o primeiro país do mundo a começar a vacinação, se não fossem os percalços, tanto de vista de contrato como regulatório", disse. O estado de São Paulo começou a vacinar em 17 de janeiro.
De acordo com Covas, o mundo começou a aplicar os imunizantes em 8 de dezembro.

Por falta de insumos, Butantan pode não entregar todas as doses até setembro

Covas afirmou que problema no recebimento de insumos ameaça a entrega de todas as 54 milhões de doses da vacina até 30 de setembro, como inicialmente previsto. Segundo o diretor, encerrou no dia 12 de maio - com 12 dias de atraso - a entrega das 46 milhões de doses previstas no primeiro contrato com o Ministério da Saúde.
O cronograma do segundo contrato, de 54 milhões de doses, já começou com atraso e em maio será entregue menos da metade das 12 milhões de doses previstas para esse mês.
"Ainda não temos uma programação para dizer se cumpriremos até 30 de setembro esse contrato. Existe lá (na China) um rito burocrático que tem durado mais de mês para obter essa liberação (dos insumos)", afirmou.
Folhapress
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