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Política

- Publicada em 24 de Maio de 2021 às 13:58

CPI deve convocar governador do RJ para explicar passeio de moto de Bolsonaro

Mobilizadas pelo governo Cláudio Castro, polícia não impediu descumprimento de leis por Bolsonaro

Mobilizadas pelo governo Cláudio Castro, polícia não impediu descumprimento de leis por Bolsonaro


RAFAEL CAMPOS/GOVERNO DO RJ/JC
A CPI da Covid deve convocar o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), para explicar o apoio que ele deu ao passeio de Jair Bolsonaro (sem partido) com motociclistas no domingo (23). O senador Renan Calheiros (MDB-AL) confirmou a informação à Folha de S. Paulo que o assunto será debatido na quarta (26), quando os senadores da comissão vão se reunir para aprovar requerimentos de novas convocações.
A CPI da Covid deve convocar o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), para explicar o apoio que ele deu ao passeio de Jair Bolsonaro (sem partido) com motociclistas no domingo (23). O senador Renan Calheiros (MDB-AL) confirmou a informação à Folha de S. Paulo que o assunto será debatido na quarta (26), quando os senadores da comissão vão se reunir para aprovar requerimentos de novas convocações.
"O governador precisa explicar essa molecagem", diz Renan. "É preciso dar um basta a isso", afirma ele, referindo-se a afrontas a regras sanitárias para conter a disseminação do novo coronavírus, como o uso de máscaras e o isolamento social.
O governo de Cláudio Castro mobilizou mil policiais militares para garantir a segurança do passeio de Bolsonaro, que gerou aglomerações e desrespeitou várias leis e regras e até princípios constitucionais. As forças de segurança do Rio de Janeiro nada fizeram diante do descumprimento das leis.
O presidente não usou máscaras, o que é exigido por uma lei estadual, com multa que varia de R$ 111,15 a R$ 1.111,59 caso a pessoa seja reincidente. Usou um capacete fora das regras do Inmetro para circular de motocicleta. Vários motociclistas esconderam as placas de seus veículos.
Houve manifestação de militares da ativa, como o general Eduardo Pazuello, que chegou a subir no carro de som com Bolsonaro - o que é vetado pelo regulamento disciplinar do Exército. Por fim, manifestantes pediram intervenção militar, o que é inconstitucional.
A CPI deve votar também a reconvocação do general Pazuello e do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga .
Folhapress
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