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Política

- Publicada em 18 de Maio de 2021 às 10:48

Porto Alegre deve lançar Central do Cidadão turbinada em 2022

Melo e Ferenci na audiência pública, que teve mais de 120 participantes de diversos setores

Melo e Ferenci na audiência pública, que teve mais de 120 participantes de diversos setores


GIULIAN SERAFIM/PMPA/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
Imagina se as pessoas que estão esperando pela segunda dose da vacina Coronavac ou serão as próximas na fila da imunização recebessem em seu WhatsAppp o aviso do dia ou até possibilidade de agendar um horário para receber o imunizante? 
Imagina se as pessoas que estão esperando pela segunda dose da vacina Coronavac ou serão as próximas na fila da imunização recebessem em seu WhatsAppp o aviso do dia ou até possibilidade de agendar um horário para receber o imunizante? 
Isso poderia reduzir atrasos - desde que tenha vacina, é claro -, e melhorar a eficiência da campanha tão crucial na pandemia. Isso seria possível se a base de dados da saúde estivesse vinculada a uma plataforma de serviços acessada pelos moradores de Porto Alegre, com estas funcionalidades.
"Se tivesse o sistema funcionando e com cadastro único, poderia mapear e já cadastrar as pessoas usando o WhatsApp", descreve o titular da Secretaria Municipal de Transparência e Controladoria (SMTC) de Porto Alegre, Gustavo Ferenci, que prefere não falar em prazo, mas espera que, em 2022, já se comece a ofertar as ferramentas da Central do Cidadão.
Assim está sendo chamado o que deve suceder principalmente o 156, seja na frente física, com o teleatendimento, ou pela internet e aplicativo. O prefeito Sebastião Melo anunciou melhorias e maior integração no 156 na largada da gestão, em janeiro. As mudanças devem seguir o conceito de omnichannel, que é tão badalado no setor privado, que envolve todos os canais. A pasta também vem fazendo encontros com áreas da prefeitura para detalhar ações de transparência
A prefeitura tem hoje seis serviços de teleatendimento e cerca de 80 bases de dados. Entre as atuais estruturas, estão o mais popular, o 156, que é o principal meio de conexão com a administração e seus serviços, para fazer reclamação ou obter informações sobre ônibus à poda da árvores. Também é acessado pelo aplicativo #EuFaçoPOA, que na AppleStore e GooglePlay, chamado de 156POA.  
O roteiro até formatar a solução que deve dar a argada ao conceito segue duas frentes: encontros com empresas que atuam com soluções na área e audiência pública para ouvir demandas e sugestões de entidades, comunidade e setores públicos. 
Nove empresas tiveram encontros com a Secretaria de Transparência na semana passada. A pasta não informa quais são as virtuais possíveis fornecedoras, que terão de se submeter à concorrência sobre as ferramentas de tecnologia usadas para a interface com os cidadãos, bancos de dados e demais requisitos para dar conta das necessidades.
O Jornal do Comércio apurou que a empresa que criou a Magalu, do Magazine Luiza, e a Claro, estão entre as que apresentaram as soluções desenvolvidas. Ferenci espera lançar no segundo semestre o edital e ainda concluir a seleção até dezembro. O processo terá recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"O maior desafio é a integração de bancos de dados das diversas áreas. Isso pode levar anos. São José dos Campos relatou a sua experiência na área e levou 12 anos para finalizar as integrações", comenta o secretário. Na semana passada também, a prefeitura ouviu a trajetória de Curitiba, Medelín e Barcelona, além de São José dos Campos.   
Os relatos das soluções nas quatro localidades, referências do que se chama de cidades inteligentes, reforçou também a ideia de que não é só a oferta de tecnologia. "Não adianta fazer a melhor solução se não trabalhar na educação para a digitalização", aponta o secretário. "Se as pessoas não souberem usar, pode ter o melhor app do mundo que não adianta", resume. 
Para ampliar até mesmo as contribuições de segmentos cpomo startups e setores de inovação, o Pacto Alegre, que reúne hubs de tecnologia e universidades, deve organizar um hackatton, que são encontros para desenvolver ideias e soluções de forma compartilhada.  
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