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Política

- Publicada em 16 de Maio de 2021 às 10:02

Morre Bruno Covas, prefeito de São Paulo, aos 41 anos

Reeleito para o cargo no ano passado, Bruno Covas comandou a cidade apenas no início da atual gestão

Reeleito para o cargo no ano passado, Bruno Covas comandou a cidade apenas no início da atual gestão


Rovena Rosa/ Agência Brasil/ JC
Após um ano e meio lutando contra um câncer, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), faleceu neste domingo (16). Na noite de sexta-feira, (14), Covas havia tido uma piora em seu quadro geral e, segundo boletim médico, seu estado era irreversível. O vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), assume.
Após um ano e meio lutando contra um câncer, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), faleceu neste domingo (16). Na noite de sexta-feira, (14), Covas havia tido uma piora em seu quadro geral e, segundo boletim médico, seu estado era irreversível. O vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), assume.
A nota divulgada na sexta-feira pelo Hospital Sírio Libanês dizia apenas que o tucano seguia recebendo medicamentos analgésicos e sedativos. "O quadro clínico é considerado irreversível pela equipe médica."
Covas estava licenciado do cargo desde o dia 2, quando foi internado pela última vez. Logo no dia seguinte, durante a realização de um exame para descobrir a causa de uma anemia, os médicos identificaram um sangramento e o levaram para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) intubado. Após melhora, o prefeito foi extubado e transferido para um quarto, onde chegou a receber visitas e postar mensagens de otimismo em suas redes sociais
Nesta semana, Covas havia sinalizado disposição e postou fotos sorrindo ao lado do prefeito em exercício, Ricardo Nunes (MDB), do governador João Doria (PSDB), do presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (DEM) e do vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB).
Histórico
O prefeito havia descoberto que tinha câncer em outubro de 2019, quando exames que vinham sendo realizados para investigar o surgimento de uma trombose apontaram a existência de três tumores - um no fígado, um na cárdia (a transição entre o estômago e o esôfago) e outro nos gânglios linfáticos. Os médicos atacaram a doença com imunoterapia e quimioterapia, e dois dos três tumores chegaram a desaparecer. O do fígado havia diminuído, mas ainda persiste.
Em fevereiro deste ano, os médicos identificaram um novo tumor no fígado, e ele retornou à quimioterapia. Entretanto, ao longo desta nova etapa do tratamento, a doença se mostrou mais agressiva, se espalhando para mais pontos do fígado e de seus ossos.
A partir de abril, novas complicações debilitaram ainda mais a saúde do prefeito que, mesmo assim, sempre se manteve muito otimista e determinado a enfrentar a doença e permanecer com o tratamento.
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