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Política

- Publicada em 12 de Maio de 2021 às 14:38

Wajngarten diz não ter certeza de autoria de campanha contra o isolamento produzida pela Secom

Vídeo da campanha foi divulgado em redes sociais e depois proibido por ordem do STF

Vídeo da campanha foi divulgado em redes sociais e depois proibido por ordem do STF


EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENADO/JC
O ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten disse nesta quarta-feira (12) que não tem certeza se foi "de autoria, de assinatura da Secom" a campanha lançada em março do ano passado intitulada "O Brasil não pode parar", que pregava contra o isolamento social. Wajngarten depôs na CPI da Covid ao longo desta tarde.
O ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten disse nesta quarta-feira (12) que não tem certeza se foi "de autoria, de assinatura da Secom" a campanha lançada em março do ano passado intitulada "O Brasil não pode parar", que pregava contra o isolamento social. Wajngarten depôs na CPI da Covid ao longo desta tarde.
"De fato eu me recordo de um vídeo circulando, 'O Brasil não pode parar', eu não tenho certeza se ele é de autoria, de assinatura da Secom. Eu não sei se ele foi feito dentro da estrutura ou por algum... Circulou de forma orgânica, eu não tenho essa certeza, posso confirmar para o senhor. O que eu tenho absoluta convicção, pelo meu controle aqui na planilha, em março", afirmou o depoente em resposta ao senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Em seguida o senador Humberto Costa (PT-PE) repetiu a pergunta e lembrou que no dia seguinte à divulgação de um dos vídeos a própria Secom, chefiada à época por Wajngarten, emitiu nota dizendo que era uma "campanha experimental".
"Portanto, assumiu a responsabilidade por aquela campanha negativista, negacionista, defensora da imunidade de rebanho, que já nos causou aí 425 mil mortes", disse Costa.
Wajngarten afirmou que todo o fluxo de publicação das peças digitais precisavam de aprovação da AGU (Advocacia Geral da União) e nem todas passavam pela Secom.
Costa insistiu na pergunta e o ex-secretário tentou se esquivar ao frisar que estava fora da Secom porque estava se recuperando da Covid. "Eu acho que ou o seu secretário-executivo, o seu segundo, trabalhava contra o senhor ou há uma Secom clandestina", rebateu o senador.
O vídeo da campanha foi divulgado em redes sociais e depois proibido por ordem do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. Segundo ele, a supressão das medidas de distanciamento social colocaria em risco a vida, a segurança e a saúde da população.
Folhapress
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