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Política

- Publicada em 05 de Maio de 2021 às 03:00

Secretária de Educação defende volta às aulas nas escolas

Para Raquel Teixeira, o prejuízo ao aprendizado dos alunos e o baixo índice de contágio de Covid-19 entre as crianças justifica o risco envolvido no retorno às aulas presenciais

Para Raquel Teixeira, o prejuízo ao aprendizado dos alunos e o baixo índice de contágio de Covid-19 entre as crianças justifica o risco envolvido no retorno às aulas presenciais


REPRODUÇÃO/ALRS/JC
Ao participar da reunião da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, realizada virtualmente nesta terça-feira (23), a secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, defendeu o retorno presencial dos alunos às escolas da rede estadual - mesmo que não seja possível fornecer as condições "ideais". Na opinião da secretária, o prejuízo ao aprendizado dos alunos e o baixo índice de contágio de Covid-19 entre as crianças justifica o risco envolvido no retorno às aulas presenciais.
Ao participar da reunião da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, realizada virtualmente nesta terça-feira (23), a secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, defendeu o retorno presencial dos alunos às escolas da rede estadual - mesmo que não seja possível fornecer as condições "ideais". Na opinião da secretária, o prejuízo ao aprendizado dos alunos e o baixo índice de contágio de Covid-19 entre as crianças justifica o risco envolvido no retorno às aulas presenciais.
Conforme a titular da pasta, as crianças em processo de alfabetização foram as mais prejudicadas. "Estudos realizados em 2021, com amostragem em estudantes de São Paulo, apontam que crianças do 5° ano fundamental sabem menos do que aprenderam no 3° ano, em 2019." Raquel Teixeira alertou também que, além das perdas pedagógicas e cognitivas, as crianças sofrem com o ambiente difícil e fechado, levando a um aumento de 18% de sintomas depressivos. Raquel Teixeira afirmou que quanto mais tempo as escolas permanecerem fechadas mais retrocesso haverá para o processo educacional.
Além disso, a secretária disse que, embora as crianças possam ser infectadas com o coronavírus, elas não são vetores da Covid-19: "25% da população mundial são crianças e apenas 2% (das crianças) foi contaminada". Ela complementou, sustentando que "precisamos criar condições, mesmo que não ideais, para o retorno às aulas".
A secretária defendeu a antecipação da vacinação para professores e outros profissionais que atuam nas escolas e reconheceu o trabalho dos professores que operaram o ensino remoto. Ao responder a perguntas dos deputados estaduais, ela falou sobre medidas tomadas pelo governo do Estado, na tentativa de tornar mais seguro à volta às aulas. Luciana Genro (PSOL) relatou que, segundo uma pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mais de 300 escolas públicas da rede estadual não possuem banheiro e somente 26,2% fornecem água potável. Além de questionar a secretária sobre isso, Luciana pediu explicações sobre as máscaras distribuídas aos profissionais da educação, que reclamaram da qualidade dos equipamentos, porque teriam sido confeccionados com um tecido muito fino.
A secretária afirmou que conhece a situação da infraestrutura das escolas da rede pública. Por isso, há flexibilização do calendário em escolas e regiões. Sobre as máscaras, disse que o lote adquirido pelo governo está aprovado pelo comitê científico que assessora o Palácio Piratini.
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