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Política

- Publicada em 09 de Março de 2021 às 12:58

Juiz de Brasília marca para maio interrogatório de Lula sobre compra de caças

Petista teria participado de negociações irregulares para a compra de 36 caças do modelo Gripen

Petista teria participado de negociações irregulares para a compra de 36 caças do modelo Gripen


SERGIO LIMA/AFP/JC
O juiz Frederico Botelho de Barros Viana, juiz substituto da 10ª Vara Federal em Brasília, marcou para o dia 27 de maio o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo em que ele é acusado de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa pela compra dos caças Gripen no governo de Dilma Rousseff (PT).
O juiz Frederico Botelho de Barros Viana, juiz substituto da 10ª Vara Federal em Brasília, marcou para o dia 27 de maio o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo em que ele é acusado de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa pela compra dos caças Gripen no governo de Dilma Rousseff (PT).
O petista teria participado, diz o Ministério Público Federal (MPF), de negociações irregulares para a compra de 36 caças do modelo Gripen, fabricados pela empresa sueca Saab. Os crimes teriam sido praticados entre 2013 e 2015.
Luis Cláudio Lula da Silva, um dos filhos do petista, também responde ao processo e teve o interrogatório agendado para o dia 28 de maio. Ele é acusado de receber de um lobista valores supostamente pagos para que Lula usasse sua influência na compra dos caças.
O interrogatório de Lula no processo havia sido marcado em 2019, mas foi cancelado pela Justiça para que testemunhas no exterior, entre elas, os ex-presidentes franceses François Hollande e Nicolas Sarkozy, fossem ouvidas.
Os depoimentos já estão no Brasil, mas segundo o despacho do juiz Barros Viana, o responsável pela tradução pediu um prazo de 25 dias para terminar o trabalho.
A 10ª Vara Federal, onde tramita o caso dos caças, e a 12ª Vara, as duas no Distrito Federal e especializadas em lavagem de dinheiro, são os dois possíveis destinos dos processos de Curitiba cujas decisões foram anuladas na segunda-feira (9) pela decisão do ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF).
Funcionários da Justiça relataram ao Painel que a 12ª Vara tem mais chances de receber os processos. O motivo, dizem, é ela ter sido criada recentemente, em 2019, e, por isso, ter um acervo de processos menor, esse fato é levado em conta pelo sistema de distribuição eletrônico da Justiça.
Folhapress
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