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Política

- Publicada em 04 de Março de 2021 às 21:07

MP dissolve grupo que investigava filhos de Bolsonaro

Flávio Bolsonaro e seu irmão Carlos teriam praticado 'rachadinha'

Flávio Bolsonaro e seu irmão Carlos teriam praticado 'rachadinha'


/Wilson Dias/Agência Brasil/JC
O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, decidiu encerrar as atividades do grupo responsável pelas investigações sobre corrupção no Rio de Janeiro. Entre as apurações tocadas por ele estavam as que miram o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, decidiu encerrar as atividades do grupo responsável pelas investigações sobre corrupção no Rio de Janeiro. Entre as apurações tocadas por ele estavam as que miram o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
As atividades do Gaecc (Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção) serão absorvidas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado), que investiga crimes relacionados à milícia e ao tráfico de drogas.
Entre as apurações sob responsabilidade pelo Gaeco está o homicídio da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes. O Gaeco terá um núcleo dedicado ao combate à corrupção, de acordo com resolução publicada no Diário Oficial desta terça-feira (2).
Apesar do aumento de atribuição, o Gaeco teve uma redução no número de integrantes. Enquanto na administração anterior, o grupo contava com 28 integrantes (sendo 6 exclusivos), a atual formatação conta, até agora, com 15 membros (sendo 5 exclusivos).
O Gaecc foi o responsável pela apuração do caso da "rachadinha" no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Assembleia Legislativa. Ele deixou o caso após o Tribunal de Justiça entender que o senador tinha direito ao foro especial destinado aos deputados estaduais, cargo que ocupava à época dos fatos investigados.
O grupo também assumiu a apuração contra Carlos Bolsonaro. O vereador é investigado sob suspeita de empregar funcionários fantasmas em seu gabinete na Câmara Municipal. Promotores avaliam se havia também um esquema de "rachadinha" semelhante ao descrito pelo Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro no caso de Flávio.
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