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Política

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2021 às 13:45

Leite e Hassen reforçam críticas à gestão da pandemia pelo governo federal

Presidente da Famurs sugere que governador pressione fortemente a União pela compra de vacinas

Presidente da Famurs sugere que governador pressione fortemente a União pela compra de vacinas


Famurs/Divulgação/JC
Thiago Copetti
Aumentar a cobrança sobre a União para a compra de mais vacinas contra a Covid-19, manter a cogestão das bandeiras com os municípios e reforçar o cerco às aglomerações – como em ruas, bares e lojas de conveniências em postos de combustível. Estes foram alguns dos temas predominantes na live realizada nesta segunda-feira (22) entre o governador Eduardo Leite e prefeitos de todo o Estado, reunindo o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Maneco Hassen, e associações regionais.
Aumentar a cobrança sobre a União para a compra de mais vacinas contra a Covid-19, manter a cogestão das bandeiras com os municípios e reforçar o cerco às aglomerações – como em ruas, bares e lojas de conveniências em postos de combustível. Estes foram alguns dos temas predominantes na live realizada nesta segunda-feira (22) entre o governador Eduardo Leite e prefeitos de todo o Estado, reunindo o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Maneco Hassen, e associações regionais.
Leite criticou, logo no início da reunião virtual, o modo como o governo federal trata o tema da Covid-19 e a lentidão nos processos de compra e distribuição da vacina. Isso em meio ao avanço acelerado da doença – o que deve seguir nos próximos 30 dias, alertou o governador.
“O Estado está buscando caminhos para aquisição direta, mas ainda não há no mercado vacina disponível. Todas são adquiridas pelo Ministério da Saúde. Paralelamente, o governo federal dá mensagens contraditórias sobre o quanto acredita e aposta nas vacinas”, alertou Leite.
Hassen foi ainda mais crítico à pouca agilidade federal e atenção ao caso e solicitou que Leite, em nome do Estado, faça uma “cobrança mais firme” ao governo federal sobre a compra e distribuição e vacinas.
“No atual ritmo, vamos passar todo o ano, e quem sabe o ano que vem, discutindo normas de restrições. Está na hora de sermos mais firmes com o governo federal, que tem desdenhado da pandemia e deixado o problema para nós, que estamos na ponta”, destacou Hassen.
Os cerca de 20 prefeitos que participaram do encontro pediram, em sua maioria, para manter o sistema de cogestão – que permite aos municípios fazer algumas adaptações locais, como gerenciando parte das regras como bandeira vermelha mesmo com a região estando na bandeira preta. Na Associação dos Municípios da Costa Doce, porém, a decisão da maioria dos prefeitos, dada a gravidade do cenário, é de adotar as regras mais da bandeira preta mesmo com a classificação do Estado como vermelha, segundo Marcelo Maranata, prefeito de Guaíba.
“Queremos a permanência da cogestão, mas mesmo estando na bandeira vermelha adotaremos critérios da preta. Esperamos assim ajudar outras cidades, e o Estado como um todo, a conter o avanço da doença”, explicou Maranata.
Os prefeitos também pediram mais apoio estadual, como de policiamento, para conter aglomerações em ruas, postos de combustíveis onde há venda de bebidas e nos canteiros centrais onde costuma ocorrer encontros de jovens. Leite sinalizou, porém, que não há força policial para todas as investidas que seriam necessárias e sugeriu que as prefeituras intensifiquem as ações de fiscalização em bares, por exemplo, com multas, fechamento de local.
“E deem visibilidade a isto para inibir que outros estabelecimentos sigam fazendo o mesmo”, recomendou o governador, que no final da tarde anunciará se Palácio Piratini mantém ou não o sistema de cogestão de bandeiras com os municípios.
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