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Política

- Publicada em 14 de Janeiro de 2021 às 21:02

Ano começa com alterações no secretariado de Leite

Primeiro escalão do Executivo já havia trocado três titulares em 2020

Primeiro escalão do Executivo já havia trocado três titulares em 2020


/Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini/JC
Marcus Meneghetti
Assim como na Assembleia Legislativa, o ano de 2021 iniciou com alterações na composição do governo do Estado. Nesta semana, o governador Eduardo Leite (PSDB) confirmou a indicação do secretário-chefe da Casa Civil, Otomar Vivian (PP), para a diretoria de planejamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Na semana anterior, o ex-secretário da Fazenda de Porto Alegre Leonardo Busatto foi oficializado no comando da Secretaria Extraordinária de Parcerias, do Estado.
Assim como na Assembleia Legislativa, o ano de 2021 iniciou com alterações na composição do governo do Estado. Nesta semana, o governador Eduardo Leite (PSDB) confirmou a indicação do secretário-chefe da Casa Civil, Otomar Vivian (PP), para a diretoria de planejamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Na semana anterior, o ex-secretário da Fazenda de Porto Alegre Leonardo Busatto foi oficializado no comando da Secretaria Extraordinária de Parcerias, do Estado.
Otomar Vivian, que está à frente da Casa Civil desde o início do governo Leite, foi crucial na articulação com a Assembleia Legislativa - o que garantiu, por exemplo, a aprovação de projetos polêmicos, como a reforma da Previdência estadual, a revisão do plano de carreira dos servidores, entre outros. Um das poucas propostas que a articulação política do Palácio Piratini não obteve êxito foi a aprovação da reforma tributária estadual.
"O governo do Estado é um proponente da agenda, mas ela deve prosperar na Assembleia Legislativa. O secretário Otomar foi peça fundamental para isso, ao lado do nosso líder do governo, deputado estadual Frederico Antunes (PP), para levarmos essa agenda para a Assembleia em condições de ser aprovada. Então, ele deu enorme contribuição e continuará contribuindo com o Estado através do BRDE, por sua experiência política e administrativa", reconheceu o governador, ao fazer o anuncio da indicação de Vivian, na terça-feira (12).
Otomar deve ficar na Casa Civil até seu nome ser chancelado pelo Banco Central e a Assembleia Legislativa. Ele já foi chefe da Casa Civil há 10 anos. Começou a carreira pública como secretário-geral de Caçapava do Sul, sua cidade natal. Elegeu-se prefeito em duas gestões (1983 e 2012). Foi deputado estadual por dois mandatos (1990 e 1998) e presidiu a Assembleia em 2000.
Quanto a Busatto, Leite o chamou para o governo do Estado alguns dias depois que o ex-prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) transmitiu o cargo para o atual chefe do Executivo da Capital, Sebastião Melo (MDB). Busatto ocupava a pasta da Fazenda na gestão de Marchezan. Busatto é auditor fiscal da Secretaria Estadual da Fazenda desde 2007. Foi subsecretário do Tesouro do Estado no governo de José Ivo Sartori (MDB, 2015-2018) em 2015 e 2016. Em 2017, se transferiu à Fazenda de Porto Alegre, onde ficou como secretário até abril de 2020 e reassumiu o posto no fim do ano passado, após a eleição.
O ex-secretário da Fazenda de Marchezan substituiu Bruno Vanuzzi na Secretaria Extraordinária de Parcerias do Rio Grande do Sul. Aliás, Vanuzzi também foi secretário do ex-prefeito tucano: deixou a pasta de Parcerias Estratégicas de Porto Alegre para assumir a pasta de Parcerias, do Estado.
Entre as atribuições da secretaria extraordinária, está a concessão de 1,1 mil quilômetros de estradas estaduais, da Rodoviária de Porto Alegre e do Zoológico de Sapucaia do Sul.
"O desafio será efetuar as entregas previstas até o final da gestão para contribuir com a melhoria dos serviços prestados à sociedade e ajudar a impulsionar o desenvolvimento econômico do Estado", projetou Busatto, ao assumir a pasta.
Além dessas alterações, em maio de 2020, houve três trocas. Leany Lemos (PSB) deixou a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão para assumir a diretoria do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) - onde vai trabalhar com Otomar Vivian. Com a saída de Leany, as secretarias de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) e de Governança e Gestão Estratégica (SGGE) foram unificadas, sob a condução de Claudio Gastal.
Catarina Paladini (PSB) deixou a pasta de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH). Em seu lugar, ficou o interino Mauro Hauschild. E Rubens Bender, que estava como secretário interino de Desenvolvimento Econômico e Turismo, passou o cargo para o Rodrigo Lorenzoni (DEM).
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