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Política

- Publicada em 04 de Dezembro de 2020 às 20:58

Mourão diz que acordo com a União Europeia não está parado por conta da Amazônia

'Temos que saber conviver e fazer nossa parte', afirmou o vice-presidente

'Temos que saber conviver e fazer nossa parte', afirmou o vice-presidente


MAURO PIMENTEL/AFP/JC
Agência Estado
O vice-presidente Hamilton Mourão negou que acordo de livre comércio assinado entre a União Europeia (UE) e o Mercosul esteja "parado" por conta de questões ambientais relacionadas com a Amazônia. Ele ressaltou que o tratado tem de ser ratificado por todos os países envolvidos no acordo, mas que há vontade para concluir a negociação.
O vice-presidente Hamilton Mourão negou que acordo de livre comércio assinado entre a União Europeia (UE) e o Mercosul esteja "parado" por conta de questões ambientais relacionadas com a Amazônia. Ele ressaltou que o tratado tem de ser ratificado por todos os países envolvidos no acordo, mas que há vontade para concluir a negociação.
Em entrevista ao jornalista e advogado Paulo Roque nesta sexta-feira (4), Mourão disse que tratou do tema em videoconferência com presidente da UE e que o bloco tem "firme vontade" e "convicção" de fechar o acordo o "mais rápido possível". Ele afirmou que o bloco também será beneficiado.
"É um acordo que é de benefício mútuo, e a União Europeia ganha a abertura no nosso mercado, do Mercosul, de mais de 300 milhões de pessoas. Então é um enorme acesso", disse.
Mourão reconheceu que há pressões internacionais, mas afirmou que "temos que saber conviver e fazer nossa parte". "A pressão política, com as ramificações da esquerda internacional, notadamente na Europa, contrária à pessoa do presidente Bolsonaro, que desde o primeiro dia que assumiu vem sendo combatido de forma feroz, e muitas vezes até sem o mínimo de coerência", afirmou.
"A pressão econômica, vamos lembrar que nós somos uma potência agroambiental. Então quando foram competir com a gente agricultores de outros países, é muito difícil, então há pressão econômica desses grupos; e a pressão ambiental, obviamente, dos grupos de ecologistas que consideram que o mundo vai acabar amanhã, e que a Amazônia será destruída nos próximos dez anos."
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