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Política

- Publicada em 25 de Novembro de 2020 às 14:17

Olavo de Carvalho defende renúncia de Bolsonaro por não defender 'fiéis amigos'

Escritor não disse quem seriam os fiéis amigos que precisariam da defesa do presidente

Escritor não disse quem seriam os fiéis amigos que precisariam da defesa do presidente


REPRODUÇÃO YOUTUBE/jc
Agência Estado
O escritor Olavo de Carvalho, considerado um "guru" do bolsonarismo, defendeu que o presidente Jair Bolsonaro renuncie ao cargo caso não seja capaz de "defender a liberdade dos seus mais fiéis amigos". Nas redes sociais, Olavo defendeu que o presidente deveria sair da cena política antes que perdesse prestígio.
O escritor Olavo de Carvalho, considerado um "guru" do bolsonarismo, defendeu que o presidente Jair Bolsonaro renuncie ao cargo caso não seja capaz de "defender a liberdade dos seus mais fiéis amigos". Nas redes sociais, Olavo defendeu que o presidente deveria sair da cena política antes que perdesse prestígio.
"Bolsonaro: Se você não é capaz nem de defender a liberdade dos seus mais fiéis amigos, renuncie a vá para casa antes de perder o prestígio que em outras épocas soube merecer", escreveu Carvalho em sua conta no Twitter. Em outra mensagem, ele esclareceu que a crítica não equivale a pedir sua renúncia imediata. "Não pedi renúncia nenhuma, pus a coisa no condicional."
O escritor não disse quem seriam os fiéis amigos que precisariam da defesa do presidente. Como mostrou o Estadão há cerca de duas semanas, Olavo passa por um período de turbulência financeira após 250 empresas dissociarem suas marcas de conteúdos publicados por Olavo. Ele chegou a perder cerca de 30% dos alunos que pagavam mensalidades de seus cursos por meio do PayPal, uma das empresas que baniu Olavo.
Em outubro, ele também foi condenado a pagar uma indenização de R$ 2,9 milhões a Caetano Veloso, por propagar informações falsas contra o artista.
Além disso, em resposta à mensagem do guru nas redes, seguidores de Olavo reclamam das prisões do blogueiro Oswaldo Eustáquio e da militante Sara Fernanda Giromini. Apoiadores de Bolsonaro, os dois foram detidos em situações diferentes.
A Polícia Federal investiga a participação dos dois em um suposto esquema de organização e financiamento de atos em defesa da ditadura militar e pelo fechamento do Congresso Nacional. Eustáquio foi preso em julho após transitar pela fronteira com o Paraguai e foi proibido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de utilizar as redes sociais (sua conta é administrada hoje por aliados).
Há duas semanas, a Justiça Eleitoral mandou tirar do ar um vídeo publicado pelo blogueiro com acusações "sabidamente inverídicas" contra o candidato Guilherme Boulos (PSOL). No vídeo, Eustáquio alegou que o psolista usa empresas de vídeo para 'lavar dinheiro', acusação que foi usada pela campanha de Celso Russomanno (Republicanos), derrotado no primeiro turno. A Justiça também determinou a suspensão do canal na internet.
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